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Cristão, a Política e o negar o Cristo - por Pastor Alair Lima


Reprodução/Jornal Daki
Reprodução/Jornal Daki

Antes de tudo, é importante destacar que a primeira vez que a palavra cristão ocorre foi ainda antes do 4º século da era cristã, e o sentido exato era de pequenos cristos. Aqueles que eram chamados de cristãos demonstravam ações tão convincentes, tão fortes do amor do Cristo que eram conhecidos de “miniaturas do próprio Cristo”.


Nos dias atuais, temas dos mais diversos emergem à tona por parte de algumas avaliações imprecisas, incompletas da atuação da igreja, que na verdade não representam na sua essência a igreja de Cristo e que não se aproximam da proposta apresentada por Cristo à sua igreja. Esta igreja frágil e irrelevante que temos visto muitas vezes nos dias atuais não tem nada a ver com os cristãos dos primeiros séculos. Existe uma interpretação totalmente errônea, fruto de desconhecimento de alguns ou até resultado dos péssimos testemunhos destes que hoje são chamados de cristãos, que expressam tudo, menos o amor que Jesus pregou e viveu.


Por parte de alguns cristãos é impossível compreender quando vemos um discurso da moral e dos bons costumes e não conseguimos observar as ações práticas de amor do Cristo. O que vemos hoje está muito distante daquilo que o Cristo projetou para sua Igreja.



A igreja dos primeiros séculos, que mesmo sob a imposição cruel dos soldados do império romano, enfrentava-os com coragem e ousadia, mesmo que isso lhe custasse a vida, e muitos fiéis acabavam virando tochas humanas por não negar o Cristo.


Negar o Cristo hoje, no meu entendimento, é quando alguns que se dizem cristãos colocam em primeiro lugar temas do seu interesse, mas que não tem nada a ver com o que Jesus pregou e viveu.


A igreja de hoje precisa se questionar e questionar o mundo na prática de sua pregação. Como falar da água da vida se o teu próximo não tem o que beber? Como falar do Pão da vida se o teu próximo não tem o que comer?


O referencial que a igreja não pode perder de vista é o ensino do próprio Cristo.


Como pastor e intérprete da palavra de Deus acho preocupante o que vemos hoje por parte de alguns que se apresentam com o nome de cristãos.


Clamemos àquele que tem o controle de tudo e de todas as coisas, para que toque nos corações e que a igreja possa ver homens como José, que pagou por sua integridade diante da mulher de Potifar; Daniel, que foi maior do que 2 impérios mundiais: o babilônico e o Medo Persa, posicionando- se para não se contaminar com os manjares do rei.


Martin Luther King disse que o que o preocupava não era o o grito dos maus, mas o silêncio dos bons. É sob o silêncio cúmplice dos decentes que algumas das ações que mais prejudicam o pobre e o necessitado se perpetuam.


Precisamos destes homens que dignificam a igreja de Cristo!


Se ainda não temos hoje estes homens, então faça sua parte.

Pastor Alair Lima é diácono da Igreja Batista do Jardim Alcântara e diretor do jornal Letras Evangélicas.






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