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Dejorge dará entrevista ao vivo nesta terça (21) para apresentar propostas para SG

O pré-candidato ficou em segundo nas eleições para a Prefeitura de São Gonçalo em 2016


Por Cláudio Figueiras

Dejorge Patricio/Foto: Divulgação
Dejorge Patricio/Foto: Divulgação

O ex-vereador Dejorge Patricio (Republicanos), 45 anos, será entrevistado nesta terça (21), às 19 horas, pelo Sindicato dos Servidores Públicos de São Gonçalo (Sinspef-SG), dentro da série de entrevistas promovida pela entidade com pré-candidatos à Prefeitura do município.


As entrevistas, que já tiveram a participação dos pré-candidatos Marlos Costa (PDT) e Roberto Sales (PSD), são sempre ao vivo e transmitidas nas páginas do Facebook e Instagram e no canal do YouTube da instituição.


O entrevistado de hoje é um velho conhecido dos gonçalenses. Em 2012, Dejorge disputou e conseguiu uma vaga na Câmara com 6.391 votos pelo então Partido da República (PR). Foi o candidato a vereador mais votado naquela eleição.


No ano seguinte, mal esquenta a cadeira na Câmara. Após um rearranjo político, aceita o convite do novo prefeito, correligionário e aliado de primeira hora, Neilton Mulim, para presidir a Fundação de Parques e Jardins do município.


Dois anos depois, em 2014, lança candidatura para deputado federal, conseguindo a 2ª suplência do PR com 30.533 votos.


Em 2016, rompe com com o governo Mulim em abril e migra para o PRB para concorrer à Prefeitura. Após uma campanha tensa, com acusações graves e nunca comprovadas de lado a lado, perde no segundo turno para o atual prefeito, José Luiz Nanci (Cida), por pouco mais de 30 mil votos.

Assume o mandato de deputado federal no lugar de Clarissa Garotinho em janeiro de 2017. Com o mandato em exercício, votou contra a reforma trabalhista em abril do mesmo ano. Mas, em agosto, alegando motivos de saúde, esteve ausente na votação sobre a abertura de investigação por corrupção contra o presidente Michel Temer. Sobre isso, leia matéria do Daki na época.


Com o recall da candidatura a prefeito e após experiência de pouco mais de 1 ano em Brasília, tenta mais uma vez em 2018 uma vaga na Câmara Federal, obtendo insuficientes 44.069 votos, deixando-o, desta vez, com a terceira suplência do PRB.


No início de 2019, o governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), convida Dejorge para ocupar uma das superintendências da Cedae. Em março, um revés: o nome do pré-candidato surge numa delação premiada do empresário Paulo Roberto de Souza Cruz, homologada pelo STF em 2018 em processo que segue sob sigilo de Justiça.


A revelação foi feita pela Revista Época.


De acordo com Souza Cruz, Dejorge participaria de um esquema de envio de emendas parlamentares para contratação de serviços de iluminação, que por sua vez tinham as licitações fraudadas e parte do dinheiro desviado na gestão Mulim.


O empresário-delator, dono da empresa Compilar, que atuou na área de iluminação pública em São Gonçalo e em outras cidades do estado do Rio, foi alvo da Operação Apagão em 2017, que levou, naquela ocasião, o ex-prefeito Neilton Mulim à prisão.


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