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Estado do Rio terá programa de regularização fundiária para favelas e população quilombola

47 mil imóveis em território fluminense já estão mapeados para receberem a regularização fundiária

Créditos - Reprodução da Internet
Créditos - Reprodução da Internet

Foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (16/06) a Lei 9.338/21, de autoria original do deputado André Ceciliano (PT) e do deputado licenciado Max Lemos, que autoriza o Governo do Estado a implementar o Programa Titula Rio, com o objetivo de aumentar os procedimentos de titulação e regularização fundiária no estado. A medida pode beneficiar 100 mil famílias em dois anos.


O Programa Titula Rio será executado diretamente pelo Instituto de Terras e Cartografia do Estado (Iterj), em parceria com o Núcleo Municipal de Regularização Fundiária (NMRF) ou equivalente de cada ente municipal.


A prioridade será para as famílias de baixa renda, as famílias que habitem áreas de interesse social, os conjuntos habitacionais da CEHAB, e as famílias que residam em territórios de favela e demais áreas populares.


De acordo com o Iterj, cerca de 47 mil imóveis em território fluminense já estão mapeados para receberem a regularização fundiária. Os municípios participarão voluntariamente do programa.


A titulação fundiária é importante demais, pois além de regularizar toda a situação, abre caminhos para novos investimentos. Esse é um projeto que tem um alcance social enorme. Assim que o governador sancionar, começa um programa que irá melhorar muito a vida das pessoas e fazer justiça com aqueles cidadãos que vivem há décadas num imóvel e nunca tiveram a oportunidade de ter um documento e chamar de seu”, declarou Max Lemos.


Funcionamento

O funcionamento do programa se dará através de intervenções que combinam as dimensões jurídica (titulação), urbanística (infraestrutura e habitação) e humanística (fomento à cultura, empregabilidade e empoderamento social), dentre outras necessárias para concretizar as condições de habitabilidade.


O programa terá um cadastro com informações sobre tempo de residência, situação de ocupação, renda familiar, existência de filhos, bem como uso do solo para fins de moradia, onde se dará prioridade às mulheres, sejam elas chefes de família uniparental, vítimas de violência domésticas, de população indígena ou quilombola.


Comunidades quilombolas

O projeto ainda prevê que as terras ocupadas por comunidades tradicionais que façam uso coletivo da área serão regularizadas de acordo com normas específicas, vedada a regularização fundiária em nome de terceiros, procurando evitar a descaracterização da forma de apropriação e de utilização da terra por aqueles grupos tradicionais, como os quilombolas.


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