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Homem mata mulher e depois pula da Ponte Rio-Niterói

Bruna Carvalho foi assassinada a tiros e golpes de marreta pelo marido Haroldo Amorim, que depois se matou

Bruna e Haroldo/Foto: Reprodução
Bruna e Haroldo/Foto: Reprodução

E a história se repete. Bruna Araújo Carvalho, 27 anos, foi brutalmente assassinada pelo ex-marido, Haroldo da Silva Amorim, 30 anos, a tiros, tijoladas e a marretadas na manhã desta quinta (13), no bairro Rio do Ouro, entre São Gonçalo e Niterói. Haroldo Amorim, após matar a ex-mulher, cometeu suicídio ao pular da Ponte Rio Niterói.


Segundo o tio da vítima, não identificado, Amorim era violento e não aceitava o fim do casamento - desfeito há cerca de quatro meses - e o novo relacionamento de Bruna com outro homem. A separação, de acordo com o relato do tio, ocorreu após Amorim, numa das intermináveis brigas entre o casal, ameaçar Bruna com uma faca.


Nesta manhã, Bruna e a filha do casal, de 12 anos, foram acompanhadas do tio à casa aonde residiu com Amorim para pegar alguns pertences, quando foram surpreendidos pelo ex-marido, armado com revólver e pistola.



Após luta corporal, quando já haviam sido feitos de reféns dentro da casa, Bruna consegue escapar para a rua e pedir socorro, mas é alvejada com tiros pelas costas que a fizeram cair em agonia poucos metros à frente. Amorim a alcança logo em seguida, a tortura com coronhadas e dilacera seu rosto com tijoladas e golpes de marreta.


Após assassinar Bruna, Amorim rouba um carro e segue em direção à Ponte Rio-Niterói, de onde pula. O homem chegou a ser resgatado com vida pelos Bombeiros e levado para o hospital Souza Aguiar, mas não resistiu.


Ouvimos os barulhos dos tiros e a gritaria. Foi quando ela entrou e ele atrás dela, mandando a gente sair da frente. Ele terminou de matar e a gente assistiu ele dando tijolada e martelada. Pior coisa que eu já vi na minha vida. Ficamos impotentes, sem pode fazer nada”, disse uma testemunha ao site Enfoco, que preferiu não se identificar.


O caso está sendo investigado pela Delegacia Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHINSG) como feminicídio.

 

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