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Líder do governo Nelson diz que não é Lula e nem Bolsonaro

Vereador Alexandre Gomes (PV) faz parte do grupo político de sustentação do presidente


Por Helcio Albano

Alexandre Gomes/Reprodução TV Câmara
Alexandre Gomes/Reprodução TV Câmara

O líder do governo Nelson Ruas (PL) na Câmara, vereador Alexandre Gomes (PV), subiu à tribuna nesta terça (10) para rebater o que chamou de fake news contra ele e o seu colega de partido e de plenário, Tião Nanci.


Na ocasião, o parlamentar - após cumprir o ritual de elogiar os feitos do deputado federal Altineu Côrtes (PL) - negou uma corrente de rede social que o coloca como apoiador do ex-presidente Lula (PT). O PV faz parte da federação partidária que lançou o petista ao Palácio do Planalto.


"Nada contra o Lula. Nada contra o Bolsonaro. Mas nenhum desses dois candidatos vão ser o candidato do Alexandre. Não sei o do Tião, mas com certeza o Lula não vai ser", afirmou Gomes, que diz preferir uma terceira via ou o voto nulo caso ela não vingue.



O vereador, que a todo tempo falava em nome de seu colega de legenda, reivindicou para si sua condição de independência e neutralidade nas eleições, mesmo que isso tenha conotação de insubordinação e ocasione sua expulsão do partido.


"Independente da posição partidária do PV, nós temos a nossa opinião. Se o PV entender que nós não somos aí merecedores de fazer parte desse quadro, que expulse o Alexandre, que expulse o Tião", desafiou o líder do governo.


Veja o vídeo:


Alexandre Gomes lidera o governo Nelson desde setembro de 2021 e faz parte do grupo político do PL capitaneado pelo deputado federal Altineu Côrtes que dá sustentação ao governador Cláudio Castro no Rio e ao presidente Jair Bolsonaro.


Pela nova legislação eleitoral, aprovada no final do ano passado, as federações partidárias, quando montadas, funcionam com estatuto próprio como se fossem apenas um só partido no período de quatro anos, sujeito as mesmas punições, como de infidelidade partidária, por exemplo.


Neste ano, o PV formou federação com PT e PCdoB para disputar as eleições presidenciais com Lula na cabeça de chapa coligado ao PSB, que ofereceu o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como vice.

 

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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.



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