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Maricá lidera geração de empregos no estado nos últimos 4 anos

Resultado vai na contramão dos resultados negativos do estado do Rio

Empregos se mantiveram durante a pandemia/Foto: Divulgação
Empregos se mantiveram durante a pandemia/Foto: Divulgação

Maricá foi o município do Estado do Rio que mais gerou empregos com carteira assinada nos últimos quatro anos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), divulgados pelo governo federal e referentes até novembro passado. De janeiro de 2017 a novembro de 2020 foram criados na cidade 6.592 novos empregos formais, representando um aumento de 52,5% na força de trabalho do município.


Ainda de acordo com os dados do Caged, até novembro Maricá havia gerado 967 novos postos de trabalho com carteira assinada – com a ressalva de que, no estado do Rio, houve perda de 133.754 vagas. Secretário de Desenvolvimento Econômico, Igor Sardinha destacou que o bom desempenho de Maricá na geração de empregos é fruto do desenvolvimento econômico do município e de ações dos setores público e privado.


No caso do setor público, destacam-se os programas de suporte econômico no âmbito da pandemia do novo coronavírus, que sustentaram um desempenho positivo na criação de empregos formais mesmo durante os meses mais críticos, com o fechamento do comércio reduzindo o ritmo econômico por toda parte.


O secretário avaliou o impacto positivo das políticas de apoio à economia local na proteção e aumento do estoque de empregos de Maricá. Os programas de Amparo ao Emprego (PAE) e de Amparo ao Trabalhador (PAT) – que foram prorrogados até março de 2021 após votação na Câmara Municipal – possibilitaram aos empregadores locais manter seus funcionários durante o período mais agudo da pandemia de Covid-19, quando muitas empresas deixaram de funcionar.


Com o PAE, pelo menos 3 mil empregos foram preservados, com a prefeitura pagando um salário mínimo por funcionário das empresas. Já no PAT, 23.500 pessoas, entre profissionais liberais, autônomos e trabalhadores informais estão recebendo um salário mínimo mensal. “Somado a essas políticas solidárias, tivemos também o uso da moeda social ampliado, mantendo a economia aquecida”, observou.


Vale ressaltar que durante todo o ano de 2020, e em especial nos meses após a decretação da pandemia, além da geração de empregos de carteira assinada, a cidade registrou também um crescimento na arrecadação de impostos municipais como o ISS.


Tal característica é reflexo da injeção direta de recursos na economia local, que ultrapassou a marca de R$ 300 milhões até dezembro. Só com o recurso do programa Renda Básica de Cidadania, através do qual 42.500 pessoas recebem mensalmente 300 Mumbucas (equivalentes a R$ 300) para gastar apenas na cidade, são R$ 12,7 milhões por mês.


Não à toa, há hoje mais máquinas de débito associadas ao RBC do que máquinas de crédito e débito comuns. São mais de 6 mil estabelecimentos registrados aceitando a Mumbuca, contra a metade que aceita os outros cartões.


“O processo de transformação da cidade passa essencialmente por diminuir a desigualdade, oferecendo oportunidades de acesso ao mercado de trabalho e empregos no município, garantindo a infraestrutura e a capacitação necessárias aos empreendedores locais. O trabalho seguirá no sentido de avançarmos na geração de empregos”, afirmou Sardinha.


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