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'Marighella' é aplaudido de pé pelos gonçalenses no Teatro Armazém

Público gritou "Fora Bolsonaro" e "ditadura nunca mais" ao final da exibição


Por Cláudio Figueiras

Palco do Teatro Armazém/Foto: Helcio Albano
Palco do Teatro Armazém/Foto: Helcio Albano

O filme Marighella, dirigido por Wagner Moura e estrelado pelo ator e cantor Seu Jorge, foi exibido nesta segunda (22) no Teatro Armazém, na Parada 40, sob forte emoção do público ainda impactado pela chacina ocorrida no Salgueiro no último final de semana.


O longa, que conta a trajetória do ex-deputado, poeta e guerrilheiro Carlos Marighella entre 1964 (ano do golpe civil-militar) até a sua morte, em 1968, foi aplaudido de pé ao final da exibição pelas 240 pessoas presentes à sessão que gritavam “Fora Bolsonaro” e “ditadura nunca mais”.



Lotamos o Teatro Armazém do Cenarte Dimensões numa segunda-feira. Mais de 240 pessoas envolvidas numa exibição tão forte e num dia tão simbólico para São Gonçalo e para o Complexo do Salgueiro. Nossa cidade é muito poderosa e esse tipo de evento me faz lembrar todos os motivos que me fizeram começar a lutar por ela”, disse o vereador Romario Regis (PCdoB), que articulou junto ao ativista social Wesley Teixeira e à produção do filme sua exibição gratuita em São Gonçalo.


Ao final da sessão foi realizado um debate sobre racismo com a participação das ativistas Joyce Gravano, Marian Almeida e da “escritora viva” Yonara Costa.



Um dos atores do filme, o pastor Henrique Vieira, também participou da sessão no Teatro Armazém. Ele interpretou um Frei dominicano torturado pelo DOI CODI, a polícia política que perseguia, torturava e matava os opositores do regime militar que governou com mão de ferro o país por 21 anos.


Além do mandato do vereador Romario Regis, participaram da organização do evento o coletivo Ressuscita São Gonçalo e a Rede Emancipa de ensino.






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