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MPT-RJ apura condições de trabalho de segurança morto em shopping na Barra

Jorge Luiz Antunes não tinha vínculo empregatício e recebia diária de R$ 180 por plantão como segurança


Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

Brasil de Fato - O segurança Jorge Luiz Antunes, de 49 anos, morto durante um assalto no shopping de luxo Village Mall, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio, não tinha vínculo empregatício e recebia R$ 180 por cada plantão de 12 horas. O Ministério Público do Trabalho (MPT-RJ) apura o caso.


O crime ocorreu no último sábado (25). Familiares da vítima afirmaram ao portal G1 que ele aceitou a diária por necessidade e não recebeu treinamento para exercer a função de segurança. Jorge era casado e deixa quatro filhos.


“Tinha uns cinco anos que ele estava desempregado, e apareceu esse freelance para ele. Ele, como pai de família, tinha que trabalhar para trazer o sustento”, contou a sobrinha Kênia Antunes.




A família recebeu a notícia da morte quando estava em uma festa de aniversário. Antes de atuar como segurança, há um ano e meio, Jorge trabalhava descarregando caminhões. Dois filhos da vítimas também prestam serviço como segurança no shopping.


O enterro ocorreu nesta segunda (27) no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo a polícia, cerca de 12 criminosos armados assaltaram uma joalheria e fizeram uma refém para sair do shopping. Houve tiroteio e o segurança morreu. O Village Mall lamentou a perda da vida do colaborador.


O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à identificação e prisão dos envolvidos no assalto, que está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH Capital).

 

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