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Núcleo de Ostomizados de São Gonçalo é referência no Estado do Rio

Espaço possui equipe multidisciplinar

Nilton Gomes de Oliveira, 81 anos, é atendido pelo Centro/Foto: Divulgação
Nilton Gomes de Oliveira, 81 anos, é atendido pelo Centro/Foto: Divulgação

"Eu teria morrido em 2011. Fiquei quatro meses internado, um em coma, e desde 2013 a minha vida mudou quando iniciei o tratamento aqui no Núcleo. Sinto a minha evolução a cada dia e o tratamento não poderia ser melhor", disse o coronel reformado do Exército, de 81 anos, Nilton Gomes de Oliveira, morador do bairro Coelho e um dos mais de 700 pacientes assistidos pelo Núcleo de Ostomizados de São Gonçalo. O equipamento, que atende moradores de São Gonçalo que possuem colostomia/ileostomias/urostomias, é referência no serviço no Estado do Rio. 


De acordo com a Portaria 400, de novembro de 2009, do Ministério da Saúde, pessoa ostomizada é aquela que em decorrência de um procedimento cirúrgico que consiste na exteriorização do sistema (digestório, respiratório e urinário), possui um estoma que significa uma abertura artificial entre os órgãos internos com o meio externo.  


Como foi o caso de Nilton, que em 2011 foi diagnosticado com diverticulite,  uma inflamação caracterizada principalmente por bolsas e cistos pequenos na parede interna do intestino. Hoje, ele é acompanhado pela equipe multidisciplinar do Núcleo, formada por médico coloproctologista, enfermeira ostomoterapeuta, fisioterapeuta, psicóloga, preparador físico, nutricionista e assistente social.

- Foi uma fase difícil, mas, de tudo que eu vi meu marido sofrer, ver ele ativo e com essa alegria hoje, sendo bem cuidado, é muito gratificante - disse Carmen Lucia Silva de Oliveira, de 57 anos, que há 24 é casada com Nilton e acompanhou todo o processo de internação e cuidados. 


E ele acrescentou: "Aqui também tem o grupo de família, que reúne os pacientes e familiares, e tem sido muito importante para mim. A psicóloga, os médicos, o fisioterapeuta, toda a equipe é responsável pela minha melhora, e eu sinto isso!", relata o aposentado. 

"Muitas pessoas chegam ao Núcleo fragilizadas e desacreditadas na possibilidade do tratamento. Por isso a importância da equipe multidisciplinar. O serviço acolhe e motiva a esperança dos pacientes e das famílias, orientando e praticando uma escuta humanizada!", completa a assistente social, Diná Serra.


O preparador físico Caio César de Souza conta que o acolhimento multidisciplinar humaniza o trabalho e auxilia na autonomia dos pacientes, promovendo saúde em seu sentido mais amplo.  


- Após a avaliação iniciamos um trabalho completo de fortalecimento muscular, melhora cardiorrespiratória, emagrecimento. Cada caso é um caso, e cada paciente terá um acompanhamento específico. Temos muitos pacientes com hipertensão, geralmente idosos, e por usarem a bolsa de colostomia, muitas vezes acham que não podem fazer atividades. Mas, a vida continua e as atividades físicas servem inclusive para prevenção de doenças, e com isso buscamos também trabalhar a autonomia deles - afirmou.  


De acordo com a coordenadora do Núcleo, Suely Dias Dantas, o equipamento é uma conquista dos próprios pacientes, através da Associação Federal junto às instâncias legislativa e executiva, que acarretou na portaria 400 de 2009,  que tipifica tecnicamente o orçamento conjunto destinado à atenção à pessoa ostomizada nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal.


- Temos como principal missão o atendimento qualificado e humanizado, com o fornecimento dos melhores equipamentos para colostomia e urostomias. Eu e toda equipe só temos a agradecer todo apoio do prefeito José Luiz Nanci, que vem possibilitando que continuemos a prestar esse atendimento dentro dos padrões de qualificação que o programa necessita - afirmou. 


SERVIÇO

Núcleo de Ostomizados

Avenida Presidente Kennedy, 207, Centro, SG 

Telefone: 2605-8086

Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h


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