Obras de alargamento da Avenida Marquês do Paraná começam na pista sentido Centro
Nova ciclovia ganha cor e entra nos ajustes finais. Uma das faixas da via está interditada ao trânsito para os trabalhos de implantação da rede de drenagem
As obras de alargamento da Avenida Marquês do Paraná, no Centro, entraram na segunda etapa, esta semana, com o início das intervenções na pista sentido Centro. Uma das faixas da via está interditada ao trânsito para os trabalhos de implantação da rede de drenagem. A Emusa informa, ainda, que também estão sendo realizadas obras de adequação no trevo entre a Avenida Roberto Silveira e a Rua Miguel de Frias para a interligação das ciclovias da Marquês do Paraná e a da Roberto Silveira. Agentes e operadores de trânsito estão orientando o trânsito na via.
Na pista sentido Icaraí, as intervenções seguem, agora, nos ajustes finais da ciclovia e nas calçadas. “Nesta quarta-feira (29), começamos concretar em vermelho a ciclovia. A previsão é que este trabalho termine na sexta-feira”, explica o secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier. “A obra está sendo executada em duas etapas para minimizar o impacto na mobilidade”.
O projeto de alargamento da via, realizado pela Prefeitura de Niterói, prevê a implantação de uma faixa exclusiva para ônibus em cada sentido da avenida, ciclovia bidirecional, parada de ônibus sobre o mergulhão Ângela Fernandes, nos mesmos moldes arquitetônicos das estações da TransOceânica, além de calçadas acessíveis dos dois lados da avenida, novo paisagismo, melhorias na drenagem, iluminação de LED e sinalização para pedestres. O prazo para conclusão da obra é abril de 2020, no entanto, a entrega da ciclovia foi antecipada para dezembro de 2019.
Para a realização da obra, o Município fez a desapropriação e demolição de mais de 50 imóveis no trecho entre as ruas Doutor Celestino e Miguel de Frias que eram necessárias para o alargamento da via e a implantação da ciclovia bidirecional. A reurbanização da Marquês do Paraná é a primeira obra realizada com recursos obtidos através do modelo de outorga onerosa, que financiará ações do processo de requalificação do Centro. Estão sendo utilizados cerca de R$ 12 milhões já pagos por investidores que tiveram seus projetos aprovados para a região central da cidade.