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Pastor descumpre promessa, não ressuscita, e é enterrado após 3 dias em Goiás

Huber Carlos Rodrigues escreveu em 2008 que ressuscitaria no terceiro dia após a sua morte, o que fez com que viúva não liberasse antes o corpo para sepultamento

Pastor Huber Carlos Rodrigues deixou documento falando que ressuscitaria três dias após sua morte — Foto: Reprodução/Facebook
Pastor Huber Carlos Rodrigues deixou documento falando que ressuscitaria três dias após sua morte — Foto: Reprodução/Facebook

De G1 - O corpo do pastor Huber Carlos Rodrigues, que escreveu que ressuscitaria após três dias, foi enterrado na madrugada desta terça-feira (26) em Goiatuba, na região sul de Goiás. O corpo dele estava na funerária desde sexta-feira (22), e a viúva se recusava a liberá-lo por acreditar que ele fosse ressuscitar.



Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento nesta terça-feira. Vídeos mostram uma multidão aguardando o cortejo. Eles cantaram em homenagem ao pastor. O enterro aconteceu às 0h30.


O pastor morreu por complicações cardiorrespiratórias em um hospital de Itumbiara, a 55 km de Goiatuba. No documento, assinado em 2008, o pastor disse que teve divinas revelações do Espírito Santo e que passaria por um “mistério de Deus”, onde ressuscitaria às 23h30 - três dias após sua morte. O prazo terminou na noite desta segunda-feira (25).



Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei. Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência”, escreveu no documento.


A declaração foi assinada por duas testemunhas na época. Após a morte, o corpo do pastor ficou em um local refrigerado na funerária. O prazo de três dias foi respeitado a pedido da família.


A Prefeitura de Goiatuba informou que a Vigilância Sanitária chegou a notificar, na segunda-feira, a funerária a realizar o sepultamento imediato do corpo, observando uma resolução que dispõe sobre o Controle e Fiscalização Sanitária do Translado de Restos Mortais Humanos.


No entanto, a funerária disse que não tinha sido notificada até as 16h30 e que estava respeitando a vontade da família.



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