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Polícia Civil prende chefe de quadrilha que aplica o golpe do crédito consignado

O acusado responde pela prática de crimes de estelionato e associação criminosa


Divulgação
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O Dia - Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prenderam, nesta segunda (14), o chefe de uma das maiores quadrilhas que aplicam o golpe do crédito consignado. Ele foi capturado em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, após cruzamento de dados de inteligência e monitoramento.


O bando chefiado por ele tinha como principais vítimas servidores aposentados e pensionistas. Aos alvos, a quadrilha prometia uma série de vantagens para que contratassem os serviços das empresas dirigidas pelo criminoso. Somente em 2021, o prejuízo das pessoas lesadas ultrapassou R$ 1 milhão.


Inicialmente, os golpes consistiam na promessa de redução das parcelas de empréstimos consignados adquiridos anteriormente, por meio de nova contratação em instituições fidedignas, que alegavam ser “indicadas” ou “parceiras” da empresa fraudulenta, ou ainda o refinanciamento com o objetivo de reduzir o comprometimento da margem e as parcelas mensais.


De acordo com as investigações, as vítimas eram induzidas a assinar contratos em branco ou dissimulados, a fim de que fosse intermediada pelos criminosos a negociação para a liberação do empréstimo, refinanciamento e/ou portabilidade de dívidas em instituições fidedignas. Com a aprovação das transações, o grupo recebia as comissões de intermediação pagas pelos agentes financeiros sem que qualquer efeito positivo fosse gerado aos lesados, que ficavam responsáveis pelo pagamento de mais um contrato.


Mais recentemente, a organização criminosa passou a atuar com novo modus operandi. Os integrantes da quadrilha prometiam rendimentos exorbitantes ao oferecer um contrato de cessão de crédito. Desta forma, as próprias vítimas contraíam o empréstimo e depositavam os valores na conta da empresa fraudulenta, que, por sua vez, pagava aproximadamente 10% do montante ao cliente e se comprometia a quitar as parcelas do contrato. No entanto, o bando interrompia o pagamento, deixando a dívida recair sobre os titulares do financiamento.


Contra o detido foi cumprido mandado de prisão expedido pela Justiça. Segundo os agentes, ele possui 47 anotações criminais.

 

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