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Políticos, empresários e servidores furaram fila da vacina

Casos são investigados pelo Ministério Público. A vacinação já precisou ser suspensa em duas cidades por conta de irregularidades


Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Os Ministérios Públicos de 12 estados e do Distrito Federal iniciaram uma investigação contra políticos, empresários e funcionários públicos que teriam “furado” a fila de grupos prioritários na vacinação contra a Covid-19.


As irregularidades podem criminalizar gestores e trabalhadores por crimes de prevaricação, improbidade administrativa e dano coletivo.


Em Manaus, houve a denúncia de que as gêmeas milionárias Gabrielle Kirk Lins e Isabelle Kirk Lins, ambas médicas, foram nomeadas às pressas em cargos na prefeitura para terem prioridade na vacinação. Na quinta-feira (21), a imunização foi suspensa na capital amazonense.


Gabrielle e Isabelle são da família de Nilton da Costa Lins Júnior, presidente da mantenedora da Universidade Nilton Lins, uma das maiores de Manaus. Além da Universidade, a família tem membros com carreira política. Dentro do terreno da Universidade Nilton Lins, há uma Unidade Básica de Saúde (UBS).


Em Tupã, no interior de São Paulo, também foi necessário suspender a vacinação após um integrante da irmandade que administra a Santa Casa ser vacinado.


Como a CoronaVac ainda é a única vacina contra a Covid-19 disponível no país até o momento e as doses são poucas, o Ministério da Saúde estabeleceu grupos prioritários para receberem o imunizante.


Segundo o Plano Nacional de Imunização, há 14,9 milhões de pessoas que precisariam ser vacinadas na primeira fase. Contudo, as doses disponíveis só conseguem imunizar pouco mais de 2,8 milhões de pessoas.



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