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Professora que utiliza autores gonçalenses nas aulas é premiada na Alerj

Marilyn Pires recebeu o prêmio Paulo Freire por desenvolver o projeto de leitura "São Gonçalo conta causo" no CIEP Rosendo Rica Marco, no Gradim

Marilyn recebeu o prêmio na Alerj/Foto: Hélida Gmeiner
Marilyn recebeu o prêmio na Alerj/Foto: Hélida Gmeiner

A professora da rede municipal de ensino de São Gonçalo, Marilyn Pires, foi agraciada na última quinta (14) com o Prêmio Paulo Freire, concedido pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), devido ao projeto de leitura "São Gonçalo conta causo", desenvolvido pela docente no CIEP 250 Rosendo Rica Marco, no Gradim.


- O "São Gonçalo conta causo" apresenta à comunidade escolar, especialmente para a turma 502, através das crônicas de escritores gonçalenses, uma São Gonçalo mais bonita, interessante, cheia de vida e de histórias - conta Marilyn, que agradece o envolvimento da equipe escolar e dos autores com o projeto:

- Erick Bernardes e Mario Lima Jr., os cordeis do Zé Salvador, o Jornal Daki, o envolvimento da equipe escolar e o comprometimento dos alunos tornaram esse projeto possível. Posso dizer que tenho uma turma muito mais consciente de seu papel, com um olhar mais afetuoso para o seu território e, além disso, adquiriram um vocabulário mais rico e uma leitura mais consistente e segura", finalizou a vencedora.


Erick Bernardes, escritor e colunista do Jornal Daki, parabeniza a professora:


- Pode-se dizer que, mais do que um empenho educacional, esse é um projeto de valorização da cidade e de seus atores. Parabéns à Professora Marilyn, por acreditar nos escritores do município, por dar voz aos alunos e, principalmente, doar o seu tempo e esforço em prol da educação brasileira.

E a 'pena atômica' da crônica cotidiana, Mário Lima Jr., grande entusiasta da iniciativa da professora Marilyn Pires, arremata:


- Imagine uma cidade suja, que não respeita sua história e sua cultura, onde praças são vendidas, destruídas, abandonadas, os políticos roubam, ex-prefeitos são condenados e presos e vereadores se agridem fisicamente dentro da Câmara.


Então uma professora dessa cidade implanta, por iniciativa própria, um projeto de leitura que apresente aos seus alunos alguns escritores da cidade com histórias que ensinam, despertam o orgulho e estimulam a intimidade com o território onde vivem.


É claro que o Estado deve premiar um projeto como esse. Parabéns, Marilyn Pires! - escreveu Mário em seu Facebook.


O Prêmio Paulo Freire tem como objetivo premiar os profissionais da educação pública que tenham desenvolvido ações inovadoras que valorizem a educação e a comunidade envolvida.


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