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Profissionais da Educação entram no grupo prioritário de vacinação no estado do Rio

Mudanças no plano de imunização devem ser implementadas assim que as prefeituras forem notificadas


Por Cláudio Figueiras

Muitas escolas já reabriram com aulas presenciais/Foto: Divulgação
Muitas escolas já reabriram com aulas presenciais/Foto: Divulgação

O governador Cláudio Castro (PSC) sancionou norma que autoriza a organização de grupos prioritários entre profissionais da Educação na campanha de vacinação contra a Covid-19. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta (11).


Segundo a lei, o escalonamento começa com os profissionais que já estejam trabalhando presencialmente nas escolas; seguidos pelos do grupo de risco; e, por fim, pelos profissionais da educação que estejam exercendo atividades remotamente.


A medida que altera a Lei 9.040/20 é de autoria da deputada Martha Rocha (PDT).


- Não há dúvida que a perda da escola presencial traz dano às crianças e adolescentes, mas esse retorno precisa ser feito com critério. Por isso apresentamos esse projeto para priorizar todos os profissionais da Educação, entre eles, professores, merendeiras, inspetores etc - declarou a deputada.


A lei foi sancionada com um veto parcial do governador, o termo vetado foi o artigo 4º, que permitia aos profissionais da educação não vacinados optarem por desempenhar suas atividades de forma remota.


Para que os profissionais da Educação das escolas privadas, estaduais e municipais entrem no cronograma é preciso que a secretaria Estadual de Saúde especifique no planejamento de remessas de novas doses a inclusão dos professores nos grupos prioritários.


Reação das prefeituras

As prefeituras de São Gonçalo, Itaboraí e Niterói afirmaram que seguem plano e cronograma de vacinação do ministério da Saúde de acordo com a quantidade de doses recebidas, e que acatarão as alterações que forem anunciadas assim que notificadas oficialmente.


A vacinação em massa dos trabalhadores da Educação é a principal reivindicação dos profissionais de ensino estado do Rio, que decretaram, ainda no final de janeiro, a "Greve pela vida", contra o retorno presencial das atividades escolares.





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