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Rede de Assistência participa de reunião sobre Acolhimento Institucional


O Acolhimento Institucional é uma medida provisória e protetiva de urgência prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para retirá-los de situações de vulnerabilidade. Em São Gonçalo, instituições e programas de acolhimento familiar asseguram a proteção integral dessa parcela da população. Com a proposta de promover uma reflexão acerca da política local, o Fórum Interconselhos de Direitos reuniu profissionais da rede de assistência e sociedade civil nesta quinta-feira (13), na XXII reunião do Fórum, no auditório do Ministério Público, em Santa Catarina.

Os três principais motivos para acolhimento no Brasil são negligência, abandono e dependência química ou alcoólica dos pais e responsáveis. São Gonçalo conta com três unidades de acolhimento: o Centro de Acolhimento e Cidadania (CAC), Casa de Acolhimento Infantil (CAI) e o Espaço de Reinserção Social Dandara. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Luciana de Souza Alves, que foi uma das palestrantes do evento, a capacitação para os profissionais que atuam nessas instituições é fundamental para o atendimento e serviço prestados aos acolhidos.


- O trabalho com os técnicos e com os profissionais que trabalham nessas instituições é um ponto nosso primordial de interesse e de constante reflexão e ação para que eles tenham o vínculo, a atenção e a ética profissional, já que os nossos usuários estão em uma situação de violação de direitos. Por isso a importância das capacitações, assessoramentos, reuniões e parcerias. Todo o nosso trabalho é voltado para que durante o tempo que essas crianças e adolescentes fiquem conosco, seja um período de fluxo bom para eles. São Gonçalo realiza um trabalho de muita seriedade, não fazemos assistencialismo, fazemos assistência e todo o nosso planejamento é focado nisso - explica Luciana.

Para a assessora de gerência do Programa de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítima de Violência da FIA, Adriane Sabroza, a violação de direitos diz respeito à coletividade.


- Todos somos responsáveis por esta questão social e devemos buscar soluções para minimizar a distância entre nova política de acolhimento e a sua efetivação, através do investimento em políticas sociais básicas e na promoção plena de direitos fundamentais como saúde, educação, esporte, lazer, cultura, alimentação e habitação. Somente assim será possível um movimento de empoderamento enquanto sujeitos de direitos e uma sociedade mais igualitária, mais humana e menos excludente - afirma.


A psicóloga Suanny Nogueira, do Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente (NACA), vinculado ao Movimento de Mulheres, falou sobre a importância de promover este debate no município. "A realização desse encontro sobre acolhimento institucional é de grande importância porque acaba sendo um momento de trocas de experiências, onde você consegue identificar alguns problemas da rede e isso faz o próprio Interconselhos crescer", afirma Suanny.


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