Relação PT-PSB pode dar cavalo de pau e candidatura Freixo subir no telhado
Impasse em Pernambuco se junta à situação tensa de São Paulo entre Haddad (PT) e França (PSB)
Por Rodrigo Melo
Os dirigentes pernambucanos do PSB estão “P” da vida com o PT e já cogitam dar um cavalo de pau nas tratativas para a criação de uma Federação partidária, envolvendo as duas legendas, mais PCdoB e PV, para as eleições deste ano. As informações são da Folha de S. Paulo deste sábado (29).
Os caciques pessebistas não aceitam discutir e muito menos ceder a cabeça de chapa ao governo pernambucano em sucessão a Paulo Câmara (PSB), que completa o segundo mandato e, portanto, não poderá concorrer à reeleição. Seu sucessor natural seria o ex-prefeito de Recife, Geraldo Júlio, que resiste a uma candidatura ao Palácio do Campo das Princesas. Daí o impasse.
Percebendo o vácuo deixado pelo PSB, o PT de antemão lançou o nome do senador Humberto Costa que, inclusive, lidera as pesquisas, em composição com a deputada Marília Arraes (PT), que deve disputar o Senado pelo blocão da Federação ou rivalizar a indicação com a atual vice-governadora e presidente do PCdoB nacional, Luciana Santos.
A coisa que já andava tensa com os embates em São Paulo entre Haddad (PT) e França (PSB) ganha ingredientes explosivos na terra de Miguel Arraes, um dos mais destacados representantes do partido socialista junto ao baiano João Mangabeira.
Caso a união formal numa Federação não se concretize entre PT e PSB, tanto a candidatura quanto os arranjos eleitorais em torno de Marcelo Freixo (PSB) sobem no telhado, para a alegria de uma ala (forte) do PT no Rio, que aposta em três palanques ao governo do estado. Além de Freixo, com Santa Cruz (PSD) e Rodrigo Neves (PDT), vindo no lastro o apoio luxuoso do prefeito Eduardo Paes (PSD) à candidatura de Lula à presidência.
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