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Saiba quando e onde vacinar as crianças de 5 a 11 anos contra a Covid

Ministério da Saúde informou que o primeiro lote de vacinas pediátricas deve chegar ao Brasil nesta quinta (13)


Foto: Getty Images (SolStock)
Foto: Getty Images (SolStock)

Revista Fórum - O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou nesta terça (11) que o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 para crianças deve chegar ao Brasil nesta quinta (13). Se o cronograma for cumprido, a distribuição de imunizantes aos Estados deve iniciar no dia seguinte.


Apesar do ministério não ter divulgado uma data de início para a campanha, algumas cidades já determinaram previsões sobre quando começarão a vacinar as crianças. No Rio de Janeiro e em Niterói (RJ), por exemplo, estima-se que a imunização comece na próxima segunda (17).


Em São Paulo, o governo não estipulou datas. Porém, calculou que pode vacinar todas as 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos do Estado com pelo menos uma dose em, no máximo, três semanas a partir do recebimento de unidades pelo Ministério da Saúde.


No Rio Grande do Sul, o governo definiu que a imunização começará no dia 19 de janeiro, inicialmente entre o público com comorbidades. Já em Goiás, o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, previu o início da campanha para o dia 17.




Segundo o governo federal, crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente ou com comorbidades devem ser as primeiras a serem vacinadas, seguidas de crianças indígenas e quilombolas.


Depois, crianças que vivam em lar com pessoas com alto risco para evolução grave da Covid-19 e, em seguida, aquelas sem comorbidade, em ordem decrescente de idade: primeiro, as de 10 e 11 anos; depois, as de 8 e 9 anos; em seguida, as de 6 e 7 anos; e, por último, as crianças de 5 anos.


Os Estados, no entanto, têm autonomia para decidir como será feita a ordem. O secretário da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou nesta segunda-feira (10), por exemplo, que a vacinação de crianças será por faixa etária e não por comorbidades.


O intervalo das doses será de oito semanas – aproximadamente dois meses.




Da mesma forma que os adultos, a imunização ocorrerá em Unidades Básicas de

Saúde(UBS) e postos de aplicação da vacina contra a Covid-19. Alguns Estados discutem oferecer a vacinação infantil em escolas estaduais e/ou municipais, mas a proposta ainda não foi definida. Segundo recomendação do Ministério da Saúde, a vacinação em postos drive-thru deverá ser evitada.


Até o momento, somente o imunizante da Pfizer foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser utilizado em crianças. O Ministério da Saúde avalia usar a Coronavac, mas o imunizante precisa ser aprovado pela Anvisa.


Fabricante da Coronavac no Brasil, o Instituto Butantan entrou com novo pedido para a aprovação do uso em crianças e adolescentes, de 3 a 17 anos, em 15 de dezembro. O prazo de avaliação da Anvisa ainda não terminou.


O Ministério da Saúde abriu mão da exigência defendida pelo governo de pedir receita médica para vacinar crianças contra a Covid-19. No entanto, a pasta sugeriu que pais e responsáveis “procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”.




Já a Anvisa fez uma lista de recomendações, entre elas que a vacinação das crianças seja iniciada “após treinamento completo das equipes de saúde que farão a aplicação da vacina, uma vez que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto”.


A vacina pediátrica, no entanto, é diferente da utilizada em adultos, já que a dosagem, a composição e a concentração são outras.


Outra recomendação da agência é que as salas de vacinação sejam exclusivas para a aplicação da vacina contra a Covid-19 na faixa etária. Além disso, crianças deverão ser acolhidas e permanecer no local por pelo menos 20 minutos após a aplicação da vacina, para observação.

 

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