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São Gonçalo em tendência de queda nos casos de covid-19, diz Secretaria de Saúde

Saúde alerta, porém, para que cuidados preventivos sejam mantidos pela população

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A cidade de São Gonçalo mostra tendência de queda nos casos de contágio por coronavírus nos últimos meses, informou neste sábado (19) a Secretaria de Saúde do município (SEMSA). Segundo a pasta, os números refletem a importância da vacinação e da imunização, frisando o fechamento do ciclo de proteção com a aplicação da segunda dose.


A SEMSA deve vacinar com a primeira dose, até o fim de julho, toda a população com mais de 18 anos, se puder continuar com o atual calendário, que já está vacinando a população do público em geral e caindo três idades a cada dois dias.


A evolução da vacinação, no entanto, depende das remessas das vacinas enviadas. Se este calendário for cumprido, a imunização da população deve ser concluída em outubro. Os indicadores de avaliação para contaminação da doença em nosso território (covidímetro) estão em queda por duas semanas consecutivas. Embora esses indicadores estejam em queda, não podemos esquecer de continuar orientando toda a população, mesmo imunizada, a manter as medidas restritivas e sanitárias necessárias para evitar a transmissão da covi-19, já que a vacina não impede a pessoa de ser contaminada, mas evita que evolua para a forma mais grave da doença. Sendo assim, é extremamente importante termos a conscientização que ainda estamos em um momento grave em saúde pública, porque a pandemia ainda não acabou, e compete a cada um de nós, como cidadãos, fazer a nossa parte", explicou a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Gláucia Capibaribe.

Atualmente, São Gonçalo está na fase "Amarelo 2", com médio risco de contaminação do coronavírus, contabilizando 10 pontos nos indicadores da semana 23, equivalente a 6 de junho a 12 de junho.


Os dados apontaram 89% de ocupação de leitos de UTI adulto, obtendo seis pontos; 54% de ocupação de leitos de enfermaria (0 ponto); 0,81 de variação de óbitos pelo Coronavírus (2 pontos); 0,89 de variação de pacientes internados (2 pontos) e -42% dos casos notificados (0 ponto). Da semana anterior para esta, a cidade perdeu dois pontos. Na semana 22 (30 de maio a 5 de junho), foram 12 pontos, chegando a semana 23, aos 10 pontos. Os números concretos da doença também estão em queda – tanto de casos confirmados quanto de óbitos. Em abril deste ano, a cidade registrou 8.155 casos; em maio, 5.988; e em junho – até o último dia 15, 1.581. Em relação aos óbitos, foram 396 em abril, 328 em maio e 41 nos primeiros 15 dias de junho.


Em relação às internações, foram 299 casos em enfermaria e outros 112 nos Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) em abril. Em maio, houve queda para 259 e 103, respectivamente. E em junho, até o dia 14, foram 97 internações de enfermaria e 49 de CTI.


Cabe ressaltar que, mesmo em queda, estamos – enquanto município – mantendo a cautela, com medidas restritivas publicadas em Diário Oficial através de decretos e com a vacinação de forma acelerada para conseguirmos evitar o avanço da doença", finalizou Gláucia Capibaribe. A cidade vacinou 37% da população que pode receber o imunizante até esta quinta-feira (17), um total de 289.514 pessoas e quase 18% foi imunizado com a segunda dose, um total de 141.116 pessoas.


Vale lembrar que a diferença nos números não se dá pela falta de imunizantes para a aplicação da segunda dose, mas pelo intervalo de três meses entre as doses (AstraZeneca).


A segunda dose da vacina para covid-19 é muito importante porque torna os anticorpos produzidos na primeira dose mais específicos e garantem uma imunidade mais eficaz e duradoura contra a doença”, explicou a Superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria de Saúde, Jaqueline Passos.



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