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São Gonçalo nega 100% de leitos ocupados

Secretaria reagiu a declaração de prefeito de Niterói, Axel Grael, na segunda (12)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde de São Gonçalo (SEMSA) garantiu nesta quarta-feira (14) que está com capacidade para atender, em suas unidades de saúde, todos os gonçalenses que necessitam de exames para detectar a covid-19, atendimento médico e internação – tanto em enfermaria quanto em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), rebatendo o prefeito de Niterói, Axel Grael, que afirmou na segunda (12) que o município estava com ocupação de 100% dos leitos para a doença.


A SEMSA divulgou que o município tem 54% de taxa de disponibilidade dos leitos de enfermaria e 24% de taxa de disponibilidade dos leitos de UTI.

"O município garante que, desde março do ano passado, quando teve início a pandemia do novo coronavírus, a cidade nunca precisou escolher pacientes para internação e nunca esteve com 100% de ocupação de leitos – tanto de enfermaria quanto de UTI. Nunca houve fila para internação na cidade, que também não precisou transferir nenhum paciente por falta de leitos", afirma a SEMSA em nota.

Segundo a SEMSA, os gonçalenses que foram internados em outras cidades procuraram as unidades de saúde espontaneamente ou foram regulados pelo próprio Governo do Estado através do Sistema Estadual de Regulação (SER), a maioria internada, inclusive, em hospitais da rede estadual ou federal, não sobrecarregando as unidades municipais das outras cidades. Também é importante citar que, apesar dos gonçalenses estarem internados em outras unidades de saúde fora do município, a cidade sempre teve capacidade para absorver todos esses pacientes.


Levantamento da Subsecretaria de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil aponta que das 458 internações em UTI no município de Niterói, no período de um ano, 357 foram no Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca; no Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras, no Barreto, e no Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), que é federal, não gerando custo ao cofre público municipal.


As unidades municipais absorveram apenas 101 pacientes no período de um ano, uma média de 8 pacientes por mês, que procuraram as unidades por meios próprios e não transferidos por unidades de São Gonçalo que não tinham vagas. Todos esses dados estão no sistema do Ministério da Saúde, através do Tabwin.

A cidade conta com uma Central de Regulação e Monitoramento de Leitos, com funcionamento 24h, informatizada, composta por uma equipe multiprofissional, que atua regulando as solicitações das unidades de saúde municipais. O processo regulatório de pacientes de covid-19 conta, ainda, com o suporte da equipe da Vigilância Epidemiológica, em parceria com a Universidade de Toronto (Canadá), que disponibiliza suporte técnico e informatização da ocupação de leitos em tempo real e dados sobre testagem em unidades municipais.

Também vale ressaltar que, mesmo com recursos menores para uma população de mais de um milhão de habitantes, a Prefeitura desenvolve ações de combate à pandemia como sanitizações diárias para o combate ao coronavírus em órgãos públicos e ruas dos bairros; vacinação com pontos funcionando de segunda-feira a sábado e que não pararam nem em feriados, trabalhando inclusive no Carnaval; testagem da doença em 12 locais; aquisição de equipamentos para ampliação de leitos em dois hospitais que foram abertos apenas para o tratamento da covid-19; incentivo de medidas de distanciamento social e cuidados de higiene e informação aos munícipes sobre a doença e o estado do município, diariamente, através do site e redes sociais oficiais do Executivo.


A Prefeitura de São Gonçalo está fazendo a sua parte no controle da proliferação do coronavírus e adotou medidas restritivas que são válidas até o próximo dia 18 de abril. Há suspensão de funcionamento de alguns estabelecimentos e restrição de horário e capacidade de atendimento de outros. Em avaliação feita pelo Gabinete de Crise, criado para avaliar os índices de contaminação da covid-19, não há necessidade de fechar todos os estabelecimentos ou estabelecer medidas mais duras no comércio, uma vez que a cidade está na fase Amarelo 2, com médio risco de contaminação.


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