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Presidente do COI descarta politização das Olimpíadas: “Não é competição entre países”


Divulgação

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, abordou os pedidos palestinos para a exclusão de Israel dos Jogos Olímpicos de Paris, reafirmando a importância da coexistência entre os comitês olímpicos nacionais. Ele destacou que o evento é uma competição entre atletas, não entre países, e expressou confiança nas autoridades francesas para garantir a segurança, apesar das tensões geopolíticas.



Bach afirmou: “A posição do COI é muito clara. Nós temos dois comitês olímpicos nacionais, esta é a diferença em relação ao mundo da política. Ambos têm vivido em uma coexistência pacífica. Os Jogos Olímpicos não são uma competição entre países, mas sim uma competição entre atletas, designados pelos comitês olímpicos nacionais”.


Em resposta à carta do comitê olímpico palestino solicitando a exclusão de Israel devido aos bombardeios na Faixa de Gaza, Bach enfatizou a importância de não politizar os Jogos. “Se nós entrássemos na discussão política, sobre guerras e conflitos, na cerimônia de abertura na sexta-feira, nós poderíamos contar com 100 comitês olímpicos nacionais, e não 206, devido aos muitos conflitos e guerras no mundo”, pontuou.


Em entrevista coletiva nesta terça-feira (23), depois da 142ª sessão do COI, ele reforçou que, como as Olimpíadas são uma competição entre atletas, a Palestina se beneficia, mesmo não sendo membro da ONU, mas integrando o COI: “Quanto mais as pessoas tentam politizar as Olimpíadas e quanto mais alta a tensão, mais importante é a mensagem das Olimpíadas, de tentar unir e não contribuir para ainda mais divisão”.

Em meio a tensões geopolíticas, como as guerras entre Rússia e Ucrânia e a ação militar de Israel contra o Hamas, Bach sublinhou que o objetivo do COI é unir atletas e promover competições pacíficas, não se envolver em políticas.



O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, informou que os atletas israelenses terão segurança 24 horas durante os Jogos. Bach destacou a confiança nas autoridades francesas para garantir a segurança, trabalhando com 180 serviços de inteligência internacionais.

Desde o atentado de 1972, em Munique, onde 11 atletas e treinadores israelenses foram assassinados, as delegações de Israel adotam medidas de segurança adicionais: “Os atletas israelenses desde 1972 sempre tomaram suas próprias medidas de segurança adicionais e assim o fizeram desta vez. Eles se sentem confortáveis ​​com esta situação, segundo sabemos pelo contato com eles”.

*Com informações DCM

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