Quaquá e Dimas Gadelha reeditam dobradinha em Brasília
Deputados eleitos anunciam criação de fundo metropolitano de gestão dos recursos dos royalties do petróleo

Os deputados federais eleitos pelo Rio de Janeiro, Dimas Gadelha e Washington Quaquá, estão em Brasília desde segunda-feira (7) cumprindo uma série de compromissos e reuniões da bancada do PT.
E antes mesmo de tomar posse em 1º de fevereiro de 2023, os dois já demostram entrosamento e alinhamento político para São Gonçalo e o leste fluminense.
Em vídeo gravado no Salão Verde da Câmara, Quaquá, ao lado do colega de partido, dá voz a denúnicas sobre a qualidade da merenda na cidade, critica o prefeito capitão Nelson (PL) e anuncia a candidatura de Dimas à Prefeitura de São Gonçalo, reeditando a dobradinha de 2020:
"Não adianta fazer asfalto e deixar as crianças comendo comida podre, com bicho. Dimas será o nosso candidato a prefeito em 24. Nós vamos com o governo Lula fazer de verdade investimento no povo. Não só no asfalto que é importante, na urbanização que é importante. Mas na educação, na saúde, na oportunidade para as crianças de comunidade", disse Quaquá.
Dimas, que perdeu a Prefeitura de São Gonçalo no "fotochart" para capitão Nelson (PL), disse em recuperar o bom senso e os investimentos na área social, abandonado pelo atual governo:
"A gente precisa recuperar o bom senso em São Gonçalo e investir essa quantidade enorme de dinheiro que está circulando na cidade em investimento no e para o povo pra tirar os jovens da barricada, promessa que não foi cumprida. E educação é fundamental. Esse prefeito está acabando com a educação e a saúde em nosso município. Maltratando servidores, professores", afirmou o deputado eleito.
Ainda no vídeo, que teve a participação incidental do deputado Marcelo Freixo (PSB), foi anunciado estudos de um projeto de lei para criar um fundo metropolitano para cidades com baixo orçamento, como São Gonçalo. A ideia é criar um organismo próprio que reúna várias autoridades de gestão, entre elas municípios, órgãos federais e estaduais e o Conleste.
Esse organismo receberia os recursos dos royalties do petróleo em novo modelo que substituiria o atual, que remunera apenas cidades em áreas de exploração.
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