SG Eleições 2024: Gastos de campanha se concentram em publicidade e propaganda
Prazo da primeira parcial de gastos terminou em 13 de setembro
Os gastos eleitorais - antes do advento da internet uma caixa-preta - estão todos no site Divulga Candidaturas do TSE, que o cidadão pode ter na palma da mão no seu celular e também por aplicativo.
O limite de gastos de candidaturas a prefeito em São Gonçalo é de pouco mais de R$ 4 milhões no primeiro turno e de R$ 1,6 milhão no segundo turno.
Quanto cada um já recebeu
Quem lidera o ranking de recursos recebidos, como não poderia deixar de ser, é o atual prefeito e candidato à reeleição, capitão Nelson Ruas (PL).
O PM reformado recebeu até agora R$ 3,7 milhões de reais, quase a totalidade oriundos do fundo nacional do seu partido (R$ 3,6 mi) e R$ 100 mil do Podemos, que participa de sua coligação, "São Gonçalo no caminho certo".
O adversário, da coligação "São Gonçalo merece muito mais", Dimas Gadelha (PT), recebeu R$ 2,6 milhões exclusivamente da direção nacional do PT, que faz federação com PV e PCdoB.
Já o candidato da federação Psol-Rede, Prof. Josemar (Psol), recebeu da direção nacional do seu partido 650 mil, que junto com outras doações, chegou a 714 mil em receitas.
Dentre os nanicos sem representação partidária no Congresso Nacional, a candidata Viviane Carvalho (Mobiliza) foi quem mais arrecadou: R$ 81 mil.
Os outros dois, Jaqueline Pedroza (Novo) e Reginaldo Afonso (PSTU) receberam R$ 20 mil e R$ 28 mil respectivamente.
Quanto cada um gastou
A campanha de Nelson Ruas já empenhou R$ 3,26 milhões, ou 88% do arrecadado. Sendo que R$ 2,48 milhões investidos em publicidade e propaganda (76% do total) e R$ 630 mil com pessoal (19%).
Dentre empresas, pessoal (cabos eleitorais, candidaturas a vereador etc) e gastos jurídicos, a campanha de Nelson Ruas gerou 562 eventos.
Já o comando de campanha de Dimas Gadelha contratou até agora R$ 1,34 milhão em despesas, sendo que mais de R$ 1 milhão concentrados em publicidade, propaganda e impulsionamento de conteúdos (80% ao todo) e R$ 78 mil em gastos com pessoal (militância e mobilização de rua), o que equivale a 6% do total.
Toda a movimentação de despesas da candidatura petista gerou 123 eventos.
O "primo pobre", Prof. Josemar, diferentemente de Nelson e Dimas, empenhou quase a totalidade dos recursos (R$ 612 mil), a maior parte deles distribuídos entre "serviços de terceiros" (R$ 130 mil) seguidos de serviços advocatícios (R$ 90 mil). Os dois juntos somam 41% dos gastos.
Publicidade e propaganda (impressos + programa eleitoral) vieram depois e consumiram R$ 145 mil da campanha (23%) e militância R$ 73 mil, o que equivale a 12% do total.
A federação Psol-Rede até agora registrou na prestação de contas 450 eventos de gastos no primeiro turno.
No mercado das "bandeiras" (militância paga), os salários (pagos semanal ou quinzenalmente) variam de R$ 1.500 a R$ 2.100 ao mês.
A primeira prestação parcial de contas aos tribunais regionais eleitorais (TREs) se encerrou no dia 13 de setembro.
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