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'Torre' do PCC em Guarajá e seguranças morrem em confronto com a Rota

Número de mortes chega a 26

Rota - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. Créditos: Reprodução/PMSP
Rota - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. Créditos: Reprodução/PMSP


Rodrigo Pires dos Santos, vulgo Danone, foi executado ao lado de dois seguranças por policiais militares na comunidade de Santa Cruz dos Navegantes, no Guarujá, na manhã desta sexta-feira (16). Ele é apontado como uma das lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital) na Baixada Santista, no Litoral de São Paulo. Segundo a polícia era um “torre” da facção, cargo equivalente ao de “chefão local” de determinada região. A reportagem é da Revista Fórum.


Após a ação, os três foram levados para a UPA Rodoviária mas não resistiram aos ferimentos. Os seguranças do “torre” não tiveram suas identidades reveladas. O Deic (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) está responsável pelo caso e já mandou a perícia ao local do crime conforme divulgado no g1 e em outros meios de comunicação.


Danone chegou a ser preso em 2015 após disparar contra uma lancha da Receita Federal depois de praticar um arrastão em shopping do Guarujá. Entre as acusações também constavam roubo e tráfico de drogas.


Nas últimas 24 horas quatro mortes na Baixada Santista foram confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) durante a, assim chamada, 3ª Fase da Operação Verão. Além de Danone e seus seguranças, outro suspeito foi executado. Ygor Júnior Gonçalves foi morto a tiros pela Polícia Militar na comunidade México 70, em São Vicente. De acordo com os policiais, ele teria corrido ao vê-los chegando ao local. Teria fugido para uma viela e então atirado contra os agentes, que revidaram com um tiro no seu tórax.

Ao todo, a operação já deixou 26 pessoas mortas. A maioria dos casos tem sido justificado como “confrontos ou trocas de tiros com a polícia” e que as vítimas compõem o PCC. Também sobram relatos de moradores aterrorizados com a ação policial.


A nota oficial da SSP-SP divulgada nesta sexta-feira (16) atualiza as informações divulgadas no último dia 7, que ainda apontavam 14 mortos. Ou seja, foram mais 12 mortos em 9 dias.

Em termos numéricos, o governo de São Paulo encabeçado por Tarcísio de Freitas (República) se vangloria dos dados de prisões e detenções: 634 presos dos quais 236 já eram procurados pela Justiça, e apreensões de 147 kg de drogas e 72 armas.


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