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PT errou em tudo desde 2003 à reboque do lulismo



Sobre matéria abaixo do jornal A Tarde de São Paulo, sobre a fala do ministro da Defesa Jaques Wagner que afirma que o PT errou ao não fazer a reforma política em 2003:

Hehe, agora Inês é mortinha.

Não leve a mal caro ministro, mas o PT errou em tudo desde que subiu a rampa do Palácio do Planalto. Ou melhor, não subiu não. Quem adentra o Planalto é o Lula e o superministro José Dirceu com seu pragmatismo torto que deu no que deu.

Com o cacife político que tinha, sustentado por uma onda genuína de esperança e mudança, o barbudo aprovaria a reforma que quisesse em 2003.

Inclusive duas coisas que tanto mal fazem à democracia e ao Brasil hoje: o sistema político e a comunicação monopolizada.

Além de não ter feito nem uma coisa e nem outra, o incipiente lulismo salvou da asfixia econômica a Globo e o grupo Abril com milhões e até bilhões de reais no caso da vênus platinada. Alimentou as serpentes moribundas que não tardaram em dar o bote.

No contexto político, o PT foi como cordeiro empurrado para a geleia geral da política, gostou e de lá não saiu mais. Sobretudo quando caiu no colo do PMDB para se salvar de um linchamento fatal e assegurar a reeleição de Lula após o escândalo do famigerado mensalão em 2005.

Daí em diante a ruptura com os movimentos sociais que construíram o partido se tornou um imperativo em algumas lideranças para frear os ímpetos da Casa Grande mantendo tudo como está, com um verniz de justiça social, concessão dos poderosos que agora nem isso mais permitem.

O republicanismo idiota defendido pelo lulismo possibilitou a criação de bunkers conservadores e golpistas em setores essenciais do Estado: O Ministério Público, a Justiça e a Polícia Federal.

Deu no que deu reloaded.

O partido está de joelhos e não espere compaixão de seus adversários e inimigos. Será pisoteado e cuspido, sob os olhares impassíveis daqueles que o ajudaram a chegar ao poder que jamais foi exercido em sua plenitude.

O PT é um partido importante para o Brasil assim como foi o PTB de Getúlio e Jango nos anos 50 e 60. E deve continuar a sê-lo e cumprir a sua missão histórica em busca de justiça social, que é o que a massa de brasileiros mais almeja.

Bom, vamos à matéria do jornal A Tarde.

Wagner admite erro do PT ao não aprovar a reforma política em 2002

Por Patricia França

Recebido como a principal liderança petista na etapa baiana do 5º Congresso Nacional do PT, que ocorrerá este mês em Salvador, o ministro da Defesa, Jaques Wagner conclamou os petistas a se portarem como o profeta Moisés - que não se amedrontou com as dificuldades e seguiu sua caminhado de 40 anos no deserto.

Ele disse, porém, que o PT tem que admitir que cometeu um erro ao não aprovar a reforma política em 2002 e com ela o fim do financiamento privado de campanha. “Fizemos um equívoco político de não termos assumido, em 2002, com o governo do Brasil e a liderança que a gente tinha, não termos desmontado a máquina de fazer política equivocada vigente no Brasil”.

Para Wagner, o PT se enganou ao imaginar que bastaria a vontade política ideológica para se sobrepor “ à máquina viciada da política” brasileira. “Individualmente não somos maiores que os outros”, afirmou Wagner, que em seu discurso fez questão de registrar sua “contraridedade” com o Diretório Nacional do PT, que aprovou resolução em que o partido fica proibido de receber financiamento privado.

Para o ex-governador, cabe agora ao PT no Senado e aos demais partidos de esquerda, modificar o “crime” aprovado esta semana no Congresso Nacional, dentro do projeto de reforma política. “Com todo respeito aos deputados que votaram, mas aquilo que foi aprovado não é uma reforma política, é um arremedo”, afirmou.

Wagner defendeu que a reforma política verdadeira tem que ser como a que a presidente Michelle Bachelet está fazendo no Chile, cujo governo passa por uma crise de corrupção, que mandou para o Congresso Nacional um projeto de financiamento “puro e absoluto” público. “O povo brasileiro precisa saber quanto custa a democracia no Brasil”.

Diferente

Para Wagner, o PT é diferente porque nasceu diferente dos outros partidos, mas n ão cabe afirmar que é mais ou menos honesto, por isso, não vai receber contribuição empresarial. “Ou muda a reforma política para a gente acabar com o financiamento privado ou não adianta a gente querer posar de mais honesto individualmente do que os outros”, defendeu Wagner.

No Congresso estadual do PT, no Fiesta Hotel da Bahia, com a militância e líderes petistas - a ausência do senador Walter Pinheiro foi percebida -, teve espaço para críticas ao ajuste fiscal. Aos gritos de “Ei Dilma, demita Levy”, militantes da corrente interna Diálogo e Ação Petista, interromperam o discursos de várias lideranças do partido.

O ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, acusado em processo de desvios de recursos na estatal, recebeu a solidariedade dos companheiros da partido.

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