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CPI do Lixo à vista na Câmara de São Gonçalo



Texto: Raquel Morais

A Prefeitura de São Gonçalo poderá, nos próximos dias, ser investigada através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a pedido do presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de São Gonçalo, vereador Alexandre Gomes. O parlamentar já apresentou um requerimento ao Ministério Público do município para abertura de um procedimento investigatório sobre as falhas de coleta de lixo da cidade. Também já foi encaminhado um requerimento solicitando esclarecimentos da administração municipal.

De acordo com documento divulgado pelo vereador, por conta no atraso do pagamento da prefeitura à empresa Haztec, o aterro sanitário do Anaia não está recebendo resíduos à noite. A comercial Alfa, responsável pela varrição e capina, cujo contrato com a prefeitura gira em torno de R$ 1,2 milhão por mês, reduziu o número de funcionários, de 400 para 250, e mesmo assim estaria cumprindo com o pagamento dos funcionários. Já a empresa Marquise, responsável pela coleta de lixo, também estaria há cinco meses sem receber o pagamento da prefeitura. Essa situação está acarretando sérias dificuldades na operação do serviço, sendo assim, a empresa resolveu reduzir a sua frota e proibiu que os funcionários realizassem horas extras.

Sobre esses questionamentos a Prefeitura de São Gonçalo se limitou a dizer, em nota, que toda a situação da limpeza urbana foi normalizada. Mas os gonçalenses discordam do poder público e basta uma volta pelas ruas da cidade para verificar as falhas no recolhimento de lixo.

Nas rua da Coruja e Doutor Jurumenha, importantes vias do Barro Vermelho, o lixo está amontoado em esquinas e calçadas. Já na Rua Getúlio Vargas esquina com Rua Casimiro de Abreu o pedestre não consegue andar na calçada e na Rua Samuel Cardoso até um colchão de casal está apoiado no muro, aguardando a retirada pelos garis.

Para o porteiro Edson Gonçalves, 59 anos, o problema do lixo na cidade é crônico. “Estamos acostumados a conviver com esse lixo, que demora muito para ser recolhido. É muito triste mas é uma realidade”, comentou.

Já uma moradora que preferiu não se identificar culpou os próprios gonçalenses pela sujeira espalhada. “O lixo não chega na rua sozinho e acaba que a população é mal educada, chega a fazer mudança e deixa móveis na rua. Quando chove todo esse lixo entope bueiros, por exemplo”, finalizou.

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