Conta de luz vai aumentar 17,3% nos municípios atendidos pela Enel no Rio
Aumento médio no Brasil será de 12%. E o coisa ruim tá nem aí
Inflação dos alimentos, combustíveis e dos serviços e agora mais essa: a conta da energia elétrica residencial terá reajuste anual, na média nacional, de 12% em 2022. Bem acima do reajuste de 8% em média em todo o país - fora a "bandeira vermelha" - registrado em 2021. As informações são da Folha de S. Paulo.
Nos municípios atendidos pela Enel (antiga Ampla) no Rio de Janeiro, o reajuste será de 17,30%, um dos mais altos do país. Dez pontos percentuais a mais do reajuste do ano passado, que foi de 7,53 da média da região Sudeste.
O maior peso será sentido pelos moradores da região Nordeste: a tarifa residencial ficará 17% mais cara no ano em média, praticamente dez pontos percentuais acima do reajuste médio no ano passado, que foi de 6,9%.
Em três estados da região, os reajustes ultrapassam os 20%: Rio Grande do Norte (20,5%), Bahia (21%) e Ceará (24%).
O Sudeste é o segundo no ranking de altas na conta de luz, com aumento médio de 13%. A região também teve um repique, uma vez que o aumento foi de 7,5% no ano passado.
Na região Norte o reajuste ficará abaixo da média nacional (10%), assim como nas regiões Centro-Oeste (9,5%) e Sul (3%). Nesta última, com forte retração em relação a 2021, que teve 8,5% de aumento calculado em meio à forte estiagem que secou reservatórios das hidrelétricas, obrigando a utilização de energia mais cara das termoelétricas.
O encarecimento da energia residencial mobilizou iniciativas parlamentares no Congresso Nacional para criação de novos modelos energéticos no país que prevejam a desoneração do consumo.
Enquanto isso, o presidente da república brinca com jet ski em Brasília.
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