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O povo unido, jamais será vencido!

Por Rafael Negro Dias e Fabiana Mesquita

Lula em campanha/Foto: Divulgação
Lula em campanha/Foto: Divulgação

Meus amigos, minhas amigas e amigues, estamos vivenciando um momento ímpar na história do nosso povo brasileiro. Momento permeado pela iminência de tempos sombrios, tempos de revogação dos direitos trabalhistas e sociais e do cerceamento das liberdades conquistadas com sangue e suor por nossos pais e avós. Vivemos um momento em que a brisa da manhã após fim da ditadura, vem sendo substituída por uma chuva de enxofre do neo-fascismo e dos preconceitos que sufocam nossa paz social, e que oprimem nossa paz de espírito.


Uma velha sociedade, já derrotada em tempos idos, tem ressurgido dentro da nossa sociedade. Um movimento fanático, embebecida e embriagado pelo licor da amargura, do rancor, do ódio, da intolerância e da indiferença para com o próximo. Uma sociedade de verde e amarelo, mas sem o azul da fraternidade, e sem o branco da paz que ao estampar ordem e progresso em nossa bandeira, quer-nos dizer univocamente que é impossível haver ordem sem liberdade e progresso sem paz. Ademais, já cantava o nosso poeta, paz sem voz, não é paz é medo.



Essa sociedade paralela – hoje alimentada por fakenews - sempre existiu entre nós, são sentimentos adormecidos que, segundo a filósofa alemã Hannah Arendt são despertados por líderes políticos ou religiosos que, inescrupulosamente, diante de tempos de crise, se aproveitam da fragilidade dos cidadãos. Esses líderes incitam e inflamam os fragilizados de espírito, acusando aqueles que não são seus seguidores, de serem “uma minoria opressora”, mas são eles mesmos os verdadeiros opressores.


Mas o nosso povo os vencerá, os vencerá porque já fomos batizados na esperança, na fé, na paz e no amor que vence o ódio. O povo unido, jamais será vencido!


Eles tentam nos ofertar uma política dita nova, mas que em seu intrínseco é velha, não porque velho é ruim, quero dizer velha de velhas práticas como as já impetradas pelo Nazismo de Hitler (que aniquilou gays, negros, ciganos, deficientes e judeus), o fascismo de Mussolini, a ditadura de Kim, a ditadura militar sanguinária de Pinochet, e os anos de chumbo e de tortura do golpe militar de 1964 no Brasil. Eles pregam o “bem da família”, mas deixaram milhares de pais, mães, filhos e filhas sem ter a oportunidade de se quer enterrar seus entes queridos, mortos por falta de vacina.


Esse momento ímpar que falei no início, também é par, pois exige do remanescente, em suas diferenças e diversidades, que se deem as mãos. É par, porque a cada dois, se faz o diálogo e se restaura a verdade. A verdade da fraternidade, do respeito à vida em todas as suas formas, da compreensão nas e das diferenças, e do amor irrestrito e incondicional à democracia. É hora de darmos as mãos.


Em toda a história da humanidade, está registrado que homens e mulheres se levantaram contra a iminência de governos tiranos e autoritários. Muitos doaram suas vidas em sacrifício para que hoje tivéssemos a liberdade de protestar. Mas também está registrado que um dos momentos mais sombrios de nossa história humana, o holocausto judeu, ocorreu porque homens e mulheres se furtaram a resistir, ou mesmo tornaram-se indiferentes e neutros, esses e essas permitiram a banalização do mal. Não há espaço para ser indiferente, é necessário assumir oposição ao governo que pratica necropolítica.


No evangelho Mateus, capítulo 5, Jesus declara que bem-aventurados são os pacificadores, porque deles será o Reino dos Céus. Diante dessa mensagem devemos nos levantar da passividade provocada pelo medo e a retaliação do opressor, para uma ação vívida, pacífica e nutrida pela força que o Evangelho de Cristo nos garante. É preciso sacudir a poeira do medo, e votar 13 pela restauração da paz, do amor, da fraternidade social.


Que todos, todas e todes, independente do credo, da etnia ou da orientação sexual, possam caminhar juntos, não apenas em prol da negação de um candidato que tem apregoado a violência e a mentira, mas para declarar sim à paz que a tortura não pode dar, sim à paz que a intolerância, os preconceitos e a indiferença pela dor do próximo insistem em nos negar.

Pela manutenção da vida em todas as suas formas e diversidade, Lula sim!


Pela permanência do Estado Democrático e de Direito, Lula sim!


Por uma sociedade antirracista, não misógina, não xenofóbica, não aporofóbica... por uma sociedade livra das amarras dos preconceitos, Lula sim!


O povo unido, jamais será vencido!

 

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Rafael Negro Dias (@rafaelnegrodias) é Analista de Projetos e Cientista de Dados. Superior Complementar em Psicologia do Desenvolvimento Humano (PUCRS), graduando em Ciências Econômicas (UERJ) e História (UCAM), integrante do GAIEP-UERJ (Grupo de Pesquisa Geografia e Educação), membro do Coletivo ELA – Educação Liberdade para Aprender e colaborador da Coluna "Daki da Educação", publicada às sextas.


Fabiana Mesquita é integrante do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em História da Educação e Infância (NIPHEI/UERJ), possui Pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior e graduação em Administração (UNIVERSO), graduanda em Pedagogia (FFP/UERJ) e membra do Coletivo ELA – Educação Liberdade para Aprender.



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