É urgente a Justiça alcançar quem financia o bolsoterrorismo
Por Helcio Albano
Ontem (9) as forças de segurança do DF desfizeram, enfim, a cracolândia bolsonarista no entorno do QG do Exército em Brasília. Antes tarde do que mais tarde ainda, não é mesmo?
Os noiados... ou melhor, os terroristas patriotários, que detonaram a Praça dos Três Poderes um dias antes, foram detidos e conduzidos em ônibus cedidos pelo GDF como se estivessem na Noruega, dado o nível de respeito dos direitos humanos incomum em terra brasilis.
Quero crer que agora entendam e internalizem a dimensão e importância dos direitos humanos.
Pelo menos 1.200 vândalos terroristas - cada um deles responsável em potencial da predação do patrimônio público brasileiro - foram alojados em triagem na Academia da PF, na cidade satélite de Sobradinho.
Ouvia-se de Taguatinga o choro incontido de cada um deles quando informado pelos advogados dos crimes que são acusados e possíveis penas que podem ultrapassar 12 anos de cadeia.
[Nota: os causídicos formaram um cartel informal para cobrar mil reais por cabeça. A OAB-DF abriu sindicância pra investigar.]
Todos devem pagar pelo crime que cometeram. Mas esses que foram pegos agora são bucha. Os lúmpem, gente solitária, adoecida e manipulada pela radicalização do ódio como força política.
Tem que se chegar a quem estimulou e financiou tudo isso: o empresariado do agro e do varejo, os milicos de pijama e da ativa. Políticos graúdos e mídia golpista.
O bolsonarismo começou e tem que terminar com esses canalhas, cujo destino inapelável deve ser a prisão.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
