Vereadora cobra da UFF posição em favor de estudante congolês espancado
Estudante não consegue realizar cirurgia depois das agressões
![DIVULGAÇÃO](https://static.wixstatic.com/media/037a82_f5fc4325078d40e59e780667282d1201~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_83,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/037a82_f5fc4325078d40e59e780667282d1201~mv2.jpg)
Talíria pede formalização de denúncia à Polícia
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Niterói, Talíria Petrone, afirmou ao jornal O Fluminense que pretende fazer um relato cobrando da UFF e do hospital Azevedo Lima a formalização de denúncia sigilosa à Polícia para que o caso em relação a agressão ao estudante congolês seja investigado.
O estudante de engenharia da Universidade Federal Fluminense (UFF), que mantém a identidade sob sigilo, foi surpreendido na semana passada por um bando de justiceiros que o espancaram covardemente na região da Cantareira, bairro de São Domingos em Niterói. Ele disse ter sido vítima de racismo e que abandonará o país.
Seu rosto ficou desfigurado depois das agressões, e a parte esquerda da face precisa passar por cirurgia bucomaxilofacial de reconstrução. O hospital onde ficou internado, o Azevedo Lima, não faz o procedimento, não há vagas nas redes públicas de Niterói e São Gonçalo e muito menos dinheiro por parte do estudante para realizar a cirurgia na rede privada.
Nem UFF e nem Secretaria de Saúde do estado se pronunciaram sobre o caso.
Espera-se que com a entrada da vereadora no caso seja agilizada uma solução para o triste episódio de violência e racismo ocorrido em Niterói.