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Bananinha, pessoinha feia de SC e Kitara Ravache estrelam 'freak show' nos EUA

Por Helcio Albano


Da direita em diante: o rei de Santa Isabel, o amigo do 01, Magno Malte, Bananinha, Kitara, gado vacum, pessoinha feia, gado vacum, gado vacum, atropelador de Goiânia/Foto: Reprodução
Da direita em diante: o rei de Santa Isabel, o amigo do 01, Magno Malte, Bananinha, Kitara, gado vacum, pessoinha feia, gado vacum, gado vacum, atropelador de Goiânia/Foto: Reprodução

Acompanhe, amig@s, o roteiro da indigência: um grupo de parlamentares, regiamente pagos com dinheiro público, vai a um país estrangeiro levantar falso testemunho contra o governo do seu próprio país.


As "denúncias" do grupo foram levadas a um deputado brasileiro naturalizado, sete-um nato, estelionatário, prestes a perder o mandato devido uma série de delitos cometidos em sua campanha. Um deles, ter usado parte dos fundos arrecadados para comprar uma assinatura do hot site OnlyFuns e botar botox na cara, talvez saudoso dos seus tempos de Kitara Ravache em Icaraí.


Sim, Bananinha, a pessoinha feia de Criciúma, o atropelador de Goiânia, o rei de Santa Isabel et caterva da extrema-direita bolsonarista, subiram mais alguns degraus da esculhambação política onde, pra essa gente, o poço sem fundo do inferno é o limite.



De repente me dei conta que é isso mesmo que eles buscam pra se manterem sempre em evidência: o tosco, o improvável espetaculoso, o freak show permanente. O uso da política não mais como um exercício ético, mas do bizarro como produto de entretenimento do grande público que já deu um fodasse pra tudo. E o Milei na Argentina nada mais é que a expressão disso elevada à máxima potência.


Como resolver isso? Não se pode dizer que as massas que levam essa gente ao poder o fazem enganadas. Como não são enganados aqueles que apoiam o genocídio do povo palestino pelos sionistas de Israel. O razoável não está mais entre nós.


E isso vai dar muito ruim ainda.



Plus

Os freak shows, traduzidos no Brasil como show de aberrações ou circo dos horrores, foram muito populares aqui e mundo afora no século 19 até meados do século 20. Dentre suas atrações, talvez a mais popular tenha sido a "mulher barbada".


Circo que é Circo, tinha que ter sua mulher barbada.


No Tivoli, que não era um circo, mais um parque de diversões, tinha a sua variação de mulher barbada, a eterna Konga que, depois de descoberto o truque dos espelhos, caiu em desuso.


Bônus

Os shows, onde a atração principal eram as anomalias humanas, talvez tenham sido a primeira aposta da indústria cultural de massas, que surgiu, não por coincidência, na Inglaterra vitoriana pós revolução industrial para atender a nascente classe média urbana e ignara.



Bônus-Track

No rol das "anomalias" e das "aberrações" humanas, estavam negros e aborígenes, que eram levados das colônias e exibidos como atração em circos e até zoológicos, como na França e Bélgica.


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.




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