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Lula: 'Temos que ter a coragem de discutir a diferença entre liberdade de expressão e cretinice'

Em reunião para discutir segurança nas escolas, Lula fez duras críticas às big techs


Por Cláudio Figueiras

Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes/Foto: Reprodução

O presidente Lula promoveu na manhã desta terça (17.abr.23) reunião para discutir ações integradas entre governos e Judiciário de combate aos ataques nas escolas.


O chefe do Executivo, diante de ministros e governadores afirmou estarmos diante de um "fato novo" em que ruiu a certeza da escola ser um lugar onde as mães podiam deixar seus filhos com segurança e sem preocupação. E culpou big techs e as redes sociais - ao que se referiu como "redes digitais" - por termos chegado em grande medida a esse estado de coisas.


"(...) As redes, que nós não deveríamos chamar de rede social, mas de rede digital. E tem a rede digital do bem e do mal. E há uma predominância da rede digital do mal. As pessoas gostam de mentira, de fake news. É só ver como foi a última eleição", disse Lula, fazendo coro ao que disse o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ao comparar o modus operandis dos assassinos que atuam nas escolas com o dos dos extremistas que atacaram as urnas eletrônicas e articularam atos terroristas.



O presidente, depois de tecer duras críticas aos donos de plataformas com Facebook e Twitter, notórias propagadoras de discursos de ódio nas redes, ainda lamentou que crianças sejam expostas a propagandas de uso de armas, com visto recentemente num clube tiro de Goiás:


"Não é possível ficar fazendo propaganda de arma, ensinando criança a atirar. É isso que a gente vê todo santo dia. E a verdade é que uma criança de 6, 7, 8 anos repercute na escola o que ele houve dentro de casa", disse Lula, para depois emendar:


"(...) Ou nós temos a coragem de discutir a diferença entre liberdade de expressão e cretinice ou nós não vamos chegar muito à frente".


Nos últimos 10 dias foram realizadas 225 prisões ou apreensões de adolescentes com a Operação Escola Segura, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.


Ele divulgou o número durante cerimônia no Palácio do Planalto e avaliou que os ataques a escolas se tornaram uma “epidemia”.


Durante o período, 756 perfis em diferentes redes sociais foram retirados do ar por influenciar ou estimular ataques violentos a escolas. Em cerca de 100 casos, houve pedido para que os conteúdos e as páginas fossem mantidos para que haja investigação.


Veja vídeo:

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