Maioria no STF avalia que há provas consistentes para prender Bolsonaro
Atualmente, os juízes consideram não apenas os aspectos jurídicos, mas também ponderam o cenário político ao discutir a possível decretação de prisão
DCM - A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sinaliza a existência de evidências consistentes que poderiam levar à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), especialmente após a divulgação de um vídeo de uma reunião ministerial ocorrida em julho de 2022.
A Polícia Federal (PF) detalhou momentos cruciais desse encontro, ressaltando a “dinâmica golpista” da cúpula do então governo durante o período eleitoral.
Atualmente, os juízes consideram não apenas os aspectos jurídicos, mas também ponderam o cenário político ao discutir a possível decretação de prisão. Algumas análises apontam até mesmo para a perspectiva de Bolsonaro se tornar uma espécie de mártir político.
Conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo, quatro magistrados compartilham a opinião de que ainda existe consenso na maioria do tribunal de que a prisão de Bolsonaro só seria apropriada após sua condenação judicial. Contudo, essa posição pode ser modificada conforme o desdobramento do processo, especialmente diante de novos dados, como uma possível tentativa de obstrução da Justiça.
Embora diversas investigações estejam em curso envolvendo o ex-chefe do Executivo, aquela que foca em um suposto plano de golpe de Estado é considerada, no momento, a mais propensa a resultar na prisão de Bolsonaro.
Bolsonaro, então, foi pro tudo ou nada após convocar na última segunda-feira (12), uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, para “se defender” do STF e da PF. “Não compareçam com qualquer faixa ou cartaz, contra quem quer que seja”, disse no vídeo.
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