São Gonçalo amplia Serviço de Atendimento Domiciliar
Novo programa é implantado com equipe multiprofissional
![Foto: Julio Diniz](https://static.wixstatic.com/media/037a82_20fd5ffbd14b484b931dc43af43d4b86~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_98,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/037a82_20fd5ffbd14b484b931dc43af43d4b86~mv2.jpg)
A coordenação do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) da Secretaria de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo idealizou e implantou o projeto Lesão Zero há dois meses, na perspectiva de que os pacientes sejam assistidos com a atenção voltada para a lesão, onde são avaliadas tecnicamente – além da abertura física – as suas condições nutricionais, psicológicas e sociais.
A equipe multiprofissional do Lesão Zero é formada por um enfermeiro capacitado para o cuidado de lesões, uma técnica de enfermagem, nutricionista, psicóloga e assistente social. No atendimento, cada um ‘enxerga’, do seu ponto de vista profissional, o que é aquela lesão e o que pode fazer, dentro da sua área, para melhorá-la.
Assim, o paciente pode receber o material para realizar os curativos quando não há a visita da equipe do SAD, receber suplemento alimentar, ter uma dieta prescrita com alimentos de fácil aquisição e que vão ajudar no fechamento da ferida, inclusão em programas sociais e assistência psicológica, tudo dentro da necessidade de cada um.
Atualmente, o SAD atende a 470 pacientes, a maioria que saiu de internação e 80% têm lesão aberta (lesão por pressão), já que passaram muito tempo deitados. O objetivo é que esse número seja reduzido pela metade em um ano com novos materiais que estão sendo pedidos e utilizados e o novo protocolo de atendimento. O projeto também trabalha com a prevenção de novas lesões.
O aposentado Carlos Ferreira, de 79 anos, é um dos atendidos pela equipe do SAD. Com parte do pé esquerdo amputado após uma ferida, ele já sonha em ter uma prótese ao ver os resultados do novo tratamento.
“A minha operação foi aberta, eu não levei pontos. O médico me avisou que poderia ter uma infecção se não cuidasse direito. E aí comecei a receber a atenção desses profissionais, que são excepcionais. A cirurgia está quase toda fechada e não vejo a hora de colocar um pezinho aqui quando estiver tudo cicatrizado”, disse o idoso.
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