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Seguindo os maus exemplos - por Rofa Araújo


Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Desde crianças, um dos maiores medos dos pais são os “maus exemplos” de pessoas de má índole ou mesmo comportamento duvidoso que pode afetar a formação de uma pessoa em crescimento.


E quando esses “maus exemplos” vêm de ações consideradas abomináveis? É o que tem ocorrido, infelizmente, a violência com ataques em escolas por todo o país (São Paulo, Goiás, Amazonas e Santa Catarina) e por motivos mais por repetição e por seguir quem já fez algo parecido. E pior que muitos nem conhecem suas vítimas. Apenas faz um ataque por fazer por uma loucura que ainda não se descobriu de que grau.

Atacar crianças de uma creche do nada, uma professora de 70 anos que dedicou sua vida ao ensino ou mesmo colegas por uma discussão que não se venceu por igual, de maneira normal.

Tudo mais parece uma loucura, movida pelo que se vê na TV, nas redes sociais ou em desafios de jogos on-line, estilo “Baleia Azul”, onde a última fase era cometer suicídio. E qual o prêmio? A própria morte? Tudo extremamente sem sentido algum!



Assistir dezenas e centenas de mortes por motivo torpe, ainda mais de crianças é algo que choca. E não adianta por a culpa em falta de segurança ou de governos A ou B. A culpa é do ódio que se espalhou e entranhou dentro desses “seres nada humanos”. Parece que para esses, tudo pode ser feito contra qualquer pessoas porque não importa suas consequências.

Esses “maus exemplos” do tempo da infância que tanto podiam influenciar são atitudes que podem ser seguidas por quem tem a mente mais fraca e não tem noção do certo ou errado e nem de amor ao próximo. Quem não aprende o que é isso ao longo da vida tende a agir como que se ninguém importasse.

É preciso ser e ter melhores exemplos ao nosso redor para que nos inspire e sigamos seus passos para que possamos chegar a um resultado promissor. E nada parecido com assassinos loucos que do nada sacam armas de fogo ou brancas para agredir e matar inocentes que nada tem a ver com seus pensamentos maus e atitudes reprováveis.

Vale muito seguir o que disse o ativista e pastor Martin Luther King: “O que me preocupa nem é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons”.

O que temos feito para sermos bons exemplos pelo menos em alguns aspectos dessa vida?


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo.





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