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Herois brasileiros em quadrinhos 'made in' São Gonça



Eberton Ferreira

Eberton Ferreira é um quadrinista gonçalense que desde criança se encantou pelos quadrinhos. Iniciou a arte de fanzinar (histórias criadas por fãs) e recontava à sua maneira as aventuras dos seus heróis prediletos, preferencialmente do rico folclore brasileiro, sendo a maior inspiração a literatura de Monteiro Lobato. Com o tempo começou a inventar seus próprios personagens e universos, amadurecendo a vontade de se tornar, algum dia, um quadrinista.

“Em 2010, depois de já estar no ramo do comércio fazia alguns anos, me vi novamente com tempo para criar nas folgas do trabalho e voltei a produzir. Criei o selo Fanzineston para representar meus projetos voltados para a nona arte, e daí para cá não parei mais”, disse Eberton.

Em 2015, criou o QG (fazendo menção aos quartéis generais dos super heróis), “Quadrinhos Gonçalenses”, que é um coletivo de artistas da cidade que trabalham com HQs de forma independente, produzindo histórias próprias e inéditas no mercado.

“O coletivo se reúne desde 2015 quando decidi procurar outros artistas que se interessavam ou que já atuavam na área aqui no município. Participamos de pequenos eventos destinados ao público geek e do underground que acontecem esporadicamente nas cidades do Rio, Niterói e aqui em São Gonçalo”, relata Eberton.


A personagem Cuca como você nunca viu em “A Bruxa da Floresta”

No ano passado Eberton foi convidado para participar do FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos) que aconteceu em Belo Horizonte/MG. O evento ocorre de dois em dois anos e é considerado o maior voltado somente para o mundo dos quadrinhos no Brasil.

“Foi uma experiência incrível, onde consolidei amizades com outros artistas que só via pela Internet. Surgiram parcerias para novos projetos e abriu a minha perspectiva para o futuro dos quadrinhos no Brasil. Para mim foi muito importante ter estado lá, e obviamente retornarei se possível”, continuou.

Mesmo com todo esforço, o mercado editorial gonçalense para a produção e comercialização de quadrinhos, segundo os próprios quadrinistas, anda muito ruim. Segundo Ubirajara Lopes, um dos quadrinistas que compõem o QG, o mercado é “praticamente inexistente e amador”, mas ninguém pensa em desistir. Pelo contrário.

Está em estudo a criação de quadrinhos exclusivos sobre a história de São Gonçalo. “O intuito é levar gratuitamente os nossos trabalhos às escolas públicas e despertar o interesse dos jovens tanto para a nossa arte, quanto para a cidade”, finaliza Eberton Ferreira.

Para conhecer e adquirir os trabalhos do QG acesse a página do Facebook.

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