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Saúde Mental realiza fórum na segunda-feira


O intuito do Fórum é fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial do município


“Território, Violência e Saúde Mental. Como estão acolhendo a população LGBT+?” é o tema do XIV Fórum Intersetorial para Ações em Saúde Mental, que acontecerá na próxima segunda-feira (15), às 13h, no auditório da UERJ-FFP, no Patronato. O evento é realizado pela Secretária Municipal de Saúde, através do Programa Municipal de Saúde Mental, Álcool e Drogas, e tem como objetivo promover e discutir caminhos traçados na atenção integral, fortalecendo o programa no município de São Gonçalo.

- O Fórum tem a intenção de propiciar um espaço para que os usuários e gestores da rede municipal consigam uma interlocução dos serviços e dispositivos que aqui atuam, além de promover o caminho que as políticas públicas seguirão em função da rede necessitar desse diálogo para a organização do cuidado integral à população de São Gonçalo - explica a coordenadora municipal de Saúde Mental, Aparecida Lobosco.


O intuito do Fórum é fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial do município e o trabalho com os outros setores: assistência social, educação, justiça, segurança pública, entre outros, visando pensar ações e estratégias de cuidado aos usuários do programa, que circulam por vários pontos da rede. Nesta edição, o foco são os assuntos que abrangem a população LGBT+, como a violência e as dificuldades encontradas no cotidiano.

Segundo a articuladora intersetorial, Kássia Rapella, o Fórum é um potente espaço para estreitar os laços com a rede, entender como está o cenário atual, além de ser um espaço formativo, porque sempre discutem temas demandados pelos participantes, necessários para qualificar a atenção nos diversos setores.

- É um espaço que colocamos como prioridade na nossa agenda porque a equipe do programa entende como primordial para o diálogo entre a rede, evitando que o usuário e os profissionais fiquem direcionando suas ações por tentativa e erro. Na última edição falamos sobre o tema da violência contra as mulheres. O objetivo agora é a violência contra população LGBT, pois é uma população muito invisibilizada e que possui certa dificuldade nos serviços. O mais importante é fornecer as informações de como funciona os fluxos da rede de atendimento em saúde mental. A gente tá fazendo um ciclo sobre isso - explica.

Nesta edição haverá uma conferência de abertura que será ministrada pelo professor Marco José Duarte, apresentando uma parte mais formativa da política nacional de atenção ao LBGT+. Após, para discutir o fórum, existirá uma mesa composta por representantes do centro de referência LGBTI e dos movimentos sociais e de cultura que ocorrem no município de forma independente.

Além do Fórum, realizado de dois em dois meses, são realizadas quinzenalmente uma supervisão territorial com a supervisora do CAPS AD Gradim, Simone Delgado, onde compartilham experiências com a equipe do Programa e com a rede, já que o apoio é uma estratégia que pode ser utilizada por qualquer setor, em que tenha uma equipe com entraves e outra que possa ofertar apoio.

O evento é voltado para todo público. Para participar é necessário chegar cedo, pois haverá uma inscrição prévia devido ao limite de lugares.

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