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Núcleo gratuito de fisioterapia no Zé Garoto atende mais de 600 pessoas

Todos os pacientes são encaminhados pelos polos e postos de saúde do município

 Rosângela Alves Carvalho trata de artrose/Foto:Divulgação
Rosângela Alves Carvalho trata de artrose/Foto:Divulgação

Em menos de um mês de funcionamento o espaço de fisioterapia no Polo Sanitário Washington Luiz, no Zé Garoto, já assistiu mais de 600 pessoas. O núcleo, que conta com duas salas de atendimento e quatro fisioterapeutas, realiza atendimentos diariamente. Nesta sexta-feira (2), a unidade completa um mês de funcionamento.  Este é o quarto espaço inaugurado desde 2017, dedicado exclusivamente à fisioterapia, junto à Clínica da Família de Marambaia, Policlínica do Coelho e Clínica Dr. Zerbini, no Arsenal. Todos os pacientes são encaminhados pelos polos e postos de saúde do município e realizam 10 sessões, com acompanhamento uma vez por semana e atividades direcionadas para exercícios em casa. Aqueles que apresentam melhora, ainda são encaminhadas para o grupo de ginástica do Núcleo de Saúde da Família (NASF), que acontece toda segunda-feira na praça Zé Garoto, onde podem continuar se exercitando e realizando atividades de fortalecimento muscular e coordenação motora.

- A abertura desse novo núcleo não apenas desafogou a rede, acolhendo pacientes de todas as regiões da cidade, como passou a ser uma referência no serviço de fisioterapia no município. Estamos para ampliar o quadro de fisioterapeutas e temos conseguido suprir toda a demanda. Não temos fila de espera no momento, e todos os que são encaminhados, vêm até o posto, marcam a consulta, são atendidos e se sentem acolhidos - afirmou Jorge Barcelos, diretor da unidade. É o caso da aposentada Rosângela Alves Carvalho, de 64 anos, moradora do bairro Vila Lage. Há mais de 10 anos ela realizou fisioterapias em diferentes lugares, entretanto, a dor da artrose nos joelhos a impedia até de dobrar as pernas. Incômodo esse que, após duas sessões, segundo ela "milagrosas", deixou de existir. - Eu perdi as contas de há quanto tempo eu não conseguia esticar as minhas pernas quando deitava na cama. Aqui, fui muito bem acolhida e orientada. A médica muito atenciosa. Já fui a muitos lugares onde eles só passavam um gel nas minhas pernas e me mandavam para casa. Aqui não! Quando eu deitei na maca e consegui esticar as pernas, sem sentir dor, eu saí daqui sem acreditar! Quando o trabalho é feito com amor é isso que acontece - ressaltou a paciente. Para Cinthia Cunha, fisioterapeuta do Núcleo de Saúde da Família (NASF) que acompanhou o caso de Rosângela, a humanização do atendimento é a compreensão de que cada caso requer um direcionamento específico. - O mais gratificante é ver o sorriso do paciente. Ele entra aqui as vezes com muitas dores e incômodos e sai satisfeito. Para mim não há valor nenhum que pague isso! Faço parte da equipe do NASF há três anos e amo o que eu faço. Quando entro aqui deixo todos os meus problemas lá fora e me coloco a disposição para ajudar aqueles que precisam - afirmou a fisioterapeuta. O público da unidade é formado, em sua maioria, por mulheres de 50 anos ou mais, com pacientes de até 80 anos que acessam a rede em busca de tratamento. Os exercícios são focados na mobilização muscular, alongamento e a frequência e intensidade varia de acordo com cada caso. O núcleo dispõe de materiais como Infravermelho e TENS, que atuam como anti-inflamatórios; bola suíça, para exercícios de fortalecimento de musculatura e alongamento; triângulo; theraband, uma faixa de látex utilizada para exercícios de treinamento de força e fortalecimento em casos de lesões; além de pesos, halter e caneleira, também para auxiliar nos exercícios.

Grande parte dos casos que chegam à unidade são de problemas na lombar, artrose (quando a cartilagem de proteção nas extremidades de seus ossos se desgasta com o tempo) e tendinite (a inflamação de um ou mais tendões que provoca inchaço e dores). Foram as constantes dores que levaram o casal Jorge Domingues Gonçalves, de 58 anos, e Marlene Brito Gonçalves, 55, a ingressarem na fisioterapia juntos. Ambos com artrose e fortes dores nos ombros, estão na segunda sessão da fisioterapia e são dedicados aos exercícios. - Apesar de estar na segunda sessão já sinto melhoras. Sei que os resultados são a longo prazo, e vamos seguir o tratamento até o final. Eu só tenho a agradecer pelo atendimento e por esse espaço que nos ajudou muito - relatou Marlene. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jefferson Antunes, a ampliação dos serviços e a descentralização do acesso são feitas com foco na humanização do atendimento. - Poder garantir a ampliação dos serviços, através de um atendimento de qualidade, reafirma o compromisso da gestão do prefeito José Luiz Nanci em cuidar das pessoas. Temos realizado um trabalho comprometido com a humanização e o acolhimento de toda a população. Equipes do Nasf também atuam com o serviço em Academias da Saúde (Boaçú, Monjolos, Santa Luzia e Santa Izabel), nas Clínicas Gonçalenses do Mutondo e Barro Vermelho, além de outras 92 Unidades de Saúde da Família (USF).

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