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Não espere o próximo prefeito



São Gonçalo é um navio afundando, com um rombo enorme no meio do casco e água invadindo o convés por todos os lados. Neilton Mulim, o comandante da embarcação, perdido nos problemas que ele mesmo provocou, ordenou a troca das lâmpadas queimadas do mastro principal ao invés de fazer o óbvio: tampar o buraco no casco e esgotar a água. Nós, gonçalenses, não podemos esperar até o mês de outubro para eleger um novo comandante, torcendo por medidas de emergência que serão implementadas a partir de 2017. Devemos salvar nossas vidas agora.

A má gestão é o grande buraco da administração pública, além do verdadeiro rombo na finanças municipais de aproximadamente R$ 200 milhões (até o fim de 2015). O abandono gerencial deixa secretarias de governo sem qualquer planejamento de suas ações. No Raul Veiga, por exemplo, a Secretaria de Infraestrutura concretou algumas ruas do bairro e poucos meses depois quebrou todo o concreto para instalar as manilhas de esgoto. Burrice? Na Cultura a sociedade luta para inserir a pasta no sistema de gestão estadual e nacional, mas o planejamento esbarra na burocracia ignorante da Prefeitura Municipal.

Navio que navega sem rumo cedo ou tarde afunda. A administração incompetente mantém as esquinas e calçadas imundas, a saúde destruída, o trânsito caótico e os ônibus desconfortáveis e caros circulando impunemente. Os melhores eventos culturais permanecem sem incentivos públicos enquanto os adolescentes continuam perfeitos analfabetos funcionais, embora cantem muito bem a bela canção “Ela quer pau, pau, pau”, acompanhados em coro no refrão pelas crianças maiores de 3 anos de idade (meu filho inclusive). O futuro da cidade largado, ainda mais nas férias escolares.

O tempo é curto. Cada passageiro, nós, pode agir de maneira diferente para evitar o naufrágio. Conversar sobre soluções com os demais passageiros (parentes, amigos e vizinhos), interrogar os tripulantes (secretários de governo) sobre suas ações e sacudir o comandante Mulim com violência para despertá-lo do transe é imprescindível. Na São Gonçalo real, município de quase 250 km², alguns plantam árvores, outros distribuem livros ou participam ativamente da política local (circulando pela Prefeitura e pela Câmara apresentando propostas). Você é passageiro da primeira classe, descubra como ajudar.

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