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Para massacrar servidor e privatizar Cedae, Pezão Nomeia Mulim



Quando todos achavam que o ex-prefeito Neilton Mulim submergira para sempre no ostracismo em Maricá, eis que acordamos com a notícia que o rapaz de Monjolos fora nomeado diretor-presidente da Fundação Instituto da Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), que ninguém sabe exatamente para que serve.


Salário de R$ 13,7 mil, uma maravilha.

Tudo leva a crer que o combalido Pezão usou o cargo como moeda de troca para que o irmão de Mulim, Nivaldo, vote favorável ao pacote de maldades do governador na Alerj.

Não se abandona um irmão na estrada, mesmo que para isso tenha que massacrar os servidores estaduais e privatizar a única empresa pública (lucrativa) que restou: a Cedae.

NOVOS TEMPOS, PRÁTICAS VELHAS

E o lavourismo está de volta. Inspirados no trepidante vice-prefeito Ricardo Pericar, vários vereadores - com destaque para os de primeiro mandato - estão botando a mão na massa nas suas bases eleitorais e tascando fotos no Facebook.

Função de legislador não é bem essa, mas quem se importa com isso? Pelo menos nas caixas de comentários dos edis é só elogios.

E detalhe: as retroescavadeiras e caminhões usados são de propriedade dos próprios vereadores ou de algum amigo desinteressado.

Sei.

Pelo menos Pericar deixou clara a sua intenção em matéria do Extra ontem (8): chegar à Alerj. Parece que está no caminho certo.

ME ENGANA QUE EU GOSTO

Os corajosos (#sqn) parlamentares gonçalenses chiaram contra o aumento das passagens de ônibus, montaram uma comissão e entraram com queixa no Monastério, digo, Ministério Público.

O vereador novato, bispo Salvador Soares, informou que o grupo busca assinaturas de 14 colegas para montar uma espécie de sindicância - ou até mesmo uma CPI - para investigar os critérios de aumento da tarifa, manutenção e refrigeração da frota.

Soares afirma com ares de desapontado que não consegue a 14ª assinatura nem a pau.

O fato é que até hoje nem executivo nem legislativo encarou de verdade a lei draconiana 425/2012 que criou o Consórcio São Gonçalo de Transportes, sancionada no apagar das luzes de seu mandato pela prefeita Aparecida Panisset.

Diz a boa norma do Direito que contrato tem que ser bom para ambas as partes, que nesse caso está longe de beneficiar o poder público e a população. Qualquer estagiário entrando com uma representação contra a lei 425/12 derruba fácil, fácil essa jabuticaba.

O resto é conversa pra boi dormir.

Ao que parece, a indignação dos edis já passou.

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