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Centrais sindicais anunciam 'lockdown da classe trabalhadora' no dia 24 de março

Proposta é cruzar os braços por 24h em defesa da vida, por vacinas, auxílio emergencial, empregos e contra privatizações


Manifestante critica postura de Bolsonaro diante do avanço da pandemia - Sérgio Lima / AFP
Manifestante critica postura de Bolsonaro diante do avanço da pandemia - Sérgio Lima / AFP

O Fórum das Centrais Sindicais, que reúne dirigentes de todas as regiões do país, anunciou esta semana um "lockdown da classe trabalhadora" na próxima quarta-feira (24). A ideia é cruzar os braços por 24h em defesa da vida, por vacinas, auxílio emergencial de R$ 600, empregos e contra as privatizações do governo Bolsonaro.


A convocatória ocorre no auge da pandemia de covid-19 no Brasil, que ultrapassou a média de 2 mil mortes por dia.


A ideia do protesto simbólico surgiu a partir do calendário da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que já previa um Dia Nacional de Lutas na próxima quarta. A proposta foi abraçada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pelas demais centrais.


As entidades que convocam o "lockdown" preparam um manifesto nacional, que será divulgado nos próximos dias.


"O agravamento da pandemia exige uma resposta contundente ao desgoverno Bolsonaro e ficar em casa, sem trabalhar, mesmo se o trabalhador estiver em home office é a ação que mais vai atingir o presidente, um negacionista que briga com os governadores que adotam medidas de restrição de circulação para conter a propagação do vírus", diz texto divulgado pela CUT.


“Um lockdown de, no mínimo, 24 horas é para ficar em casa, é um dia de reflexão sobre o que acontece no Brasil. É pela vida, pela vacina, é para que o país mude seu rumo. Estamos perto de chegar a 300 mil mortes e, segundo especialistas, se até o início do inverno 80% da população não estiver vacinada será o caos no Brasil”, afirma o presidente da central, Sérgio Nobre.


Até a última quarta-feira (17), o Brasil registrou 284,7 mil óbitos por covid-19.


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