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GESP 'chega junto' com doação de alimentos no Zé Garoto e precisa de você

Grupo atende pessoas em situação de rua


Regina Alves - Especial

Ação é quinzenal/Foto: Divulgação
Ação é quinzenal/Foto: Divulgação

Tivemos tempos difíceis , mas não impossíveis - O mundo tem uma pressa quase que insana, só que existem duas urgências em algumas pressas humanas: De afeto e da fome.


E para tentar amenizar o sofrimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social no município de São Gonçalo, surgiu em maio desse ano - em meio à pandemia - o Grupo Ecumênico Servir ao Próximo (GESP), fundado pela escritora, historiadora e ativista social Vitória Martina, a partir de uma grande ação de doação de alimentos.


De lá para cá, ela, e mais um casal de amigos dedicam parte do seu tempo para distribuir quentinhas no bairro Zé Garoto, Centro. Isso garante o alimento de 50 pessoas, quinzenalmente, entre café da manhã e marmitex.


Fomos conhecer esse lindo trabalho e batemos um papo com a Vitória.


Como surgiu o GESP e é fácil fazer Ação Social em nosso Município - São Gonçalo? 

- Eu sou uma captadora social, onde há necessidade, eu me insiro. O GESP surgiu de uma grande doação de alimentos que não houve como movê-la para o destino final e tornaram-se café da manhã e marmitex. Não é fácil, mas não é impossível. Se todos os pequenos se unirem, um trabalho imenso emerge.

Quais são as maiores dificuldades encontradas nas Ações feitas pelo GESP? - A busca pelas famílias, dados específicos para podermos contactar e parceiros fixos que possam doar com regularidade mantendo nossas ações em dia. Qual é o alcance do GESP, como ele atua na prática e qual é o público alvo do GESP? Existe faixa etária a ser atendida pelas ações do GESP?  No começo, o alcance era de 100 assistidos, hoje de 50. Ao perdermos o nosso integrante que tinha automóvel, tivemos que nos restringir a somente um bairro, no caso, Zé Garoto. A faixa etária está entre homens de 20 a 70, mulheres na faixa dos 30/ 40. A maioria dos assistidos são homens. Quantas pessoas são envolvidas nas Ações do GESP desde o preparo até a ação física no caso o contato com o ser social beneficiado com a ação? São 4 pessoas ao total. Eu, um casal de amigos, Luan e Ana e meu pai se voluntaria a lavar as louças. Quando minha mãe está aqui, ela também ajuda nos preparos das ações. Contudo, faço ações sozinha também. O GESP tem ponto fixo nas Ações Socias ou ele vai em locais pontuais? Quais seriam? Ele vai em locais pontuais. Zé Garoto e arredores.

Como vocês conseguem a arrecadação para as ações sociais? Como orquestrar tudo isso é mobilizar pessoas tanto na atuação direta quanto a indireta? Não é uma tarefa simples conclamar as pessoas a ajudar constantemente o projeto, mas temos algumas formas: arrecadação de alimentos (buscamos no Partage), através de depósitos no PicPay: ogrupogespvmartina e duas contas para depósito. Hoje o GESP tem apoio para manter suas Ações Socias? E como um cidadão comum pode vir a ser um apoiador do GESP? Apoio fixo, mensal, de apenas 2 parceiros. O cidadão comum pode doar alimentos, ajudar com depósitos no PicPay ou depósito consciente nas contas.  Quais são os critérios e como uma empresa de médio e pequeno porte pode ser um APOIADOR do GESP? Entrando em contato pelo e-mail: vsilveiramartins@gmail.com ou pelo Instagram @ogrupogesp! 

Cada empresa que nos ajuda, entra no ranking dos nossos destaques de parceiros. Bronze, prata e ouro. Como faço para ter acesso as ações do GESP e onde encontrá-los? As ações do GESP são quinzenais (De 1 a 10 e 20 a 30). As pessoas podem conhecer melhor o trabalho pelo Instagram @ogrupogesp Quais as lições que essa Ação Social trouxe não somente para você mais sim os envolvidos no GESP? Lições de reconhecimento de identidade, amor ágape, expansão da consciência sobre a vida nas ruas e por aí vai. Se você pudesse fazer três pedidos a quem está lendo essa matéria quais seriam? 1. Acredite que você também é responsável por aquele indivíduo que ainda não se reabilitou das ruas. 2. Doe como se fosse para si próprio, nossos semelhantes tem as mesmas necessidades que nós. 3. Ame, respeite e valorize aquela vida em situação de vulnerabilidade. Acolha aquela história e se ponha no lugar do outro ( o ajudado) e use a empatia sempre.



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