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Prof. Josemar entra na Justiça contra retorno das aulas presenciais em SG

Parlamentar do PSOL protocolou Ação Popular contra a Prefeitura na noite deste domingo (11)


Por Cláudio Figueiras

Prof. Josemar: "Aula presencial só com todos vacinados"/Reprodução
Prof. Josemar: "Aula presencial só com todos vacinados"/Reprodução

O vereador Prof. Josemar (PSOL) entrou, na noite de ontem (11), com Ação Popular na Justiça pedindo a suspensão do decreto 126/21, baixado pela Prefeitura de São Gonçalo na última sexta-feira (09), autorizando o retorno das aulas presenciais no município, de modo híbrido, a partir desta segunda (12).


A decisão contida no decreto autoriza a reabertura dos estabelecimentos de ensino, públicos e privados, de creches a universidades, que estavam fechados desde 26 de março devido à ampliação das medidas de restrição do "feriado sanitário" no estado do Rio, estendidos até esse domingo.


O vereador gonçalense, que é professor de Geografia da rede pública estadual de ensino há 21 anos, e que trabalha com Educação há 26 anos, se mostrou indignado com o retorno das aulas no pior momento da pandemia:


- O relatório divulgado pela própria Prefeitura informa que os casos de infecção e internação por covid estão há três semanas em alta, chegando a 92% dos leitos de CTI para a doença ocupados. Colocar as aulas de forma presencial é despriorizar a vida e não levar em conta os profissionais da Educação, os estudantes e seus familiares - disse Josemar, que defende o ensino remoto até que todos os profissionais e comunidade escolar estejam vacinados.


Em paralelo à Ação protocolada pelo parlamentar, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação - São Gonçalo (SEPE-SG) também entrou com Mandato de Segurança na Justiça contra o retorno das aulas no município.


Abaixo-assinado

O Coletivo ELA - Educação Liberdade de Aprender, movimento suprapartidário que atua em São Gonçalo, criou abaixo-assinado pedindo ao Prefeito Nelson Ruas (PL) a suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas em São Gonçalo. O pedido se estende também aos vereadores do município.


Na justificativa, o Coletivo cita o aumento de casos e a alta taxa de ocupação de leitos que, segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde no dia 07 de abril, já ultrapassa os 92% no Pronto Socorro e hospitais públicos municipais da cidade.


De acordo com o "Protocolo de Retorno às aulas" publicado no Diário Oficial do Município em fevereiro, taxas acima de 70% de ocupação dos leitos sinalizariam fechamento das escolas.


"Não é hora de insistirem em uma reabertura das escolas. Não podemos voltar às aulas presenciais. A prioridade deve ser uma campanha de vacinação para a população gonçalense com a maior rapidez possível e a vacinação dos profissionais de educação no grupo prioritário", defende o ELA em trecho do abaixo-assinado.


Até o final da manhã de hoje, mais de 2.300 pessoas já tinham assinado o documento.









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