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Vacina brasileira? Temos! Butantan desenvolve imunizante 100% nacional

Testes clínicos da ButanVac devem começar em abril. Previsão é que o Brasil produza 40 milhões de doses do imunizante a partir de maio e dê início à vacinação em julho

(Foto: Marcos Santos/USP Imagens | Divulgação)
(Foto: Marcos Santos/USP Imagens | Divulgação)

O Instituto Butantan criou uma nova candidata a vacina contra a Covid-19, que irá a ensaios clínicos com seres humanos. O pedido de autorização será encaminhado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta sexta (26).


Hoje pela manhã o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, apresentaram a ButanVac, a vacina contra a Covid-19 que será produzida pelo Instituto. Os testes clínicos devem começar em abril, com isso 40 milhões de doses devem ser produzidas em maio e a vacinação deve começar em julho.


O presidente do Butantan, Dimas Covas, explicou que a ButanVac já faz parte da segunda geração de vacinas contra a Covid-19 e que vai ela se utilizar da tecnologia da vacina da gripe e que, por conta disso, “será mais imunogênica”.


Os documentos para a liberação dos testes clínicos serão enviados ainda hoje para a Anvisa. De acordo com o governador Doria, a OMS também será notificada sobre a ButanVac. Além disso, o governador também revelou que, após a imunização dos brasileiros, a vacina será encaminhada para países de renda média e baixa.


A fase 3 da ButanVac deve contar com até 9 mil voluntários. Os estudos sobre a vacina tiveram início no dia 27 de março do ano passado e os testes pré-clínicos, onde são avaliados em animais os efeitos positivos e toxicidade, já foram realizados e os resultados foram “excelentes”, segundo o presidente do Butantan.


A tecnologia da ButanVac utiliza um vírus inativado de uma gripe aviária, chamada doença de Newcastle, como vetor para transportar para o corpo do paciente a proteína S (spike) integral do Sars-CoV-2. Essa proteína é a responsável pela ligação entre o vírus e as células humanas e, ao ser inserida sozinha no corpo estimula a resposta imune.


Dimas Covas explicou que ela já utilizará a proteína da variante encontrada em Manaus, a P.1, que é mais transmissível e letal.


Covas também destacou a produção em ovo da ButanVac. “Nenhuma vacina contra a Covid ho9je é feita em ovo. Essa tecnologia é muito mais barata para se fazer”, destacou.

Ainda não há uma estimativa de custo da produção da ButanVac.


De Fórum com Brasil 247.




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