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SG faz ato em defesa da democracia e por #LulaLivre



Militantes de diversos partidos, coletivos e ativistas sociais organizam ato no dia 11 de maio em defesa da democracia e pela libertação do ex-presidente Lula das masmorras do Moro em Curitiba.

O ato - que será realizado na praça Luiz Palmier (Marisa) no Rodo de São Gonçalo - irá denunciar a prisão criminosa de Lula após processo fraudulento do Judiciário liderado pelo juiz Sérgio Moro, ponta de lança da operação Lava Jato, que destruiu a economia brasileira e foi fundamental na derrubada da presidente legítima Dilma Rousseff em 2016 afundando o país no caos e incertezas.

Impedir a participação de Lula nas eleições deste ano é inviabilizar de vez a democracia brasileira.

Leia manifesto em defesa da democracia e por #LulaLivre.

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Em 26 de outubro de 2014, após a acirrada disputa eleitoral, Dilma Roussef foi reeleita com 54. 501. 118 de votos (51,64% dos votos válidos), a partir daí o Brasil passaria por profundas transformações. Desde os protestos de junho de 2013, que posteriormente se mostraram como movimentos cooptados por grupos da extrema direita, o cenário nacional se alterava.

A mídia diária e ferozmente atacava um governo como nunca havia feito, a elite, representada por esta mídia não podia suportar de forma democrática o quarto mandato consecutivo conquistado pelo Partido dos Trabalhadores. O derrotado nas urnas, Aécio Neves, estimulava um discurso odioso, fociferava dia e noite dizendo que faria oposição incansável e intransigente e seu vice asseverou que queria ver Dilma sangrar. Isso num país que apresenta a quinta maior taxa de feminicídio no mundo.

A presidenta foi vítima de um contínuo boicote pelo Congresso Nacional e todas as medidas que precisavam de aprovação do Congresso a fim de fazer o país avançar não eram votadas ou votadas contrariamente ao interesse nacional. Boicote esse que culminou em seu impeachment por pedaladas fiscais, prática efetuada por muitos outros prefeitos e governadores.

A figura que marcou esse boicote foi o Presidente, à época, da Câmara, Eduardo Cunha, hoje preso por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Cunha teria solicitado e recebido, um milhão de reais para comprar votos a favor do impeachment de Dilma Rousseff. E assim, após o golpe parlamentar, o país ficou sob o comando de Michel Temer, vice que ansiava tanto para ocupar o cargo, chegando ao ponto de escrever uma carta alegando se sentir decorativo. Um teatro de cinismo e desonestidade com a única intenção de destruir nossa recente democracia e entregar nossas riquezas.

Um plano maligno cujas provas são extensas : grampos a Dilma, seus ex ministros pelo governo de Barack Obama, inviabilização de seu segundo mandato por um Congresso cujos membros respondem a processos ou já são condenados pela justiça, movimentos reacionários financiados por partidos de oposição e pelo empresariado, preocupados em caotizar o país e demonizar o único partido que combateu a fome, erigiu o país a 6ª economia do mundo, permitiu o acesso dos mais pobres à universidade, pagou a dívida externa, deu autonomia à Polícia Federal , etc.

No entanto, apenas o impeachment não seria suficiente. O maior problema se aproxima e ela se chama eleição presidencial de 2018. Não há dúvida que um governo nascido de um golpe e que obedeça a interesses estrangeiros precisa se manter no poder. E para isso, necessário eliminar aquele que tem as intenções de voto da maioria : Luiz Ignácio Lula da Silva.

Há cerca de quatro anos o processo contra Lula se iniciou. O juiz Sergio Moro, herói da elite brasileira, que procede a grampos ilegais, que conduz coercitivamente a seu bel prazer, e que faz o papel de adversário pessoal e não de magistrado imparcial culminou por condená-lo, condenação já prevista, mas, fortemente criticada por inúmeros juristas brasileiros e estrangeiros. Foi.confirmada pelo TRF4 que colocou o processo do ex presidente à frente de 237 outros processos que já estavam à espera de revisão. A velocidade do processo do ex presidente, o desrespeito das regras de processo penal e a princípios constitucionais fragilizaram todo o Judiciário, a última decisão pelo Supremo Federal que culminou na prisão de Lula, confirmou a famosa frase de Romero Jucá “Com supremo, com tudo”.

Um judiciário parcial, que tende a perpetuar o tratamento diferenciado entre políticos acusados, dependendo do partido a que pertençam. A fase mais dura do golpe se aproxima, com a inviabilização da candidatura de Lula, e até da criminalização do Partido dos Trabalhadores. A intervenção de militares no Estado do Rio de Janeiro é perigoso laboratório de praticas violentas que apenas servem por exterminar negros e pobres.O assassinato de lideranças indígenas bate recordes, a execução da vereadora Marielle, grande crítica da intervenção, confirma o salto para trás que vivenciamos.

A mídia golpista já vê as eleições como um problema para economia. E assim o processo eleitoral pode estar ameaçado de duas formas. Ausência de eleição, ou eleição com os candidatos predefinidos, impedindo candidatos que representem os interesses genuínos do povo. A agenda é a entrega do pré sal, dos nossos aquíferos, a cruel reforma da previdência, o fim do SUS, fim de programas assistenciais, enfim o extermínio das conquistas celebradas nos governos Lula e Dilma.

A luta por Lula é a luta pela democracia, a luta por eleições livres, a luta contra um poder judiciário que sempre protegeu ricos e poderosos, a luta por uma sociedade mais justa e igualitária, a luta contra o avanço do fascismo e contra a espetacularização de processos judiciais. Venha conosco fazer parte dessa luta.

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