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395 lojas cerram as portas em Niterói somente em 2018


Expectativa é de melhora para 2019


O número é 10,5% maior do que todo o ano passado/Divulgação

A crise econômica dá sinais de que não vai arrefecer tão cedo e afeta o comércio no país, inclusive em Niterói, onde foram fechadas, de janeiro até o momento, 395 estabelecimentos comerciais, principalmente em Icaraí e no Centro. A informação é da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói. O número é 10,5% maior do que todo o ano passado, quando 376 lojas fecharam. Em 2016, tinham sido 359 e em 2015, 420. A entidade, porém, acredita em melhora para o ano de 2019.

“O comércio está sofrendo as consequências de política econômica desastrosa no país. No estado do Rio, muito mais. É questão de gestão e falta de investimento do governo, que é o principal incentivador da economia. O desastre que foi a crise no Complexo Petroquímico do Estado do Rio, em Itaboraí, também influenciou”, explicou Luiz Vieira, presidente da CDL-Niterói.


Se os últimos anos foram ruins para o comércio niteroiense, há expectativa de um ano de 2019 melhor.

“Foi registrado dos primeiros meses do ano até agora um crescimento de 2,5% no faturamento das lojas. A situação começou a se estabilizar. Uns meses mais e outros menos, mas, o resultado está sendo positivo. Nos anos anteriores foi negativo. O empresariado acredita que com um novo governo no estado e o novo presidente a situação melhore”, avaliou Vieira.

O dirigente recomenda que os empresários atentem para a mudança no consumo.

“Existe fechamento de lojas e aberturas de outras. Algumas pessoas que perderam seus empregos resolveram investir em um negócio próprio. Mas, não foi suficiente para cobrir o déficit de lojas fechadas. O empresário precisa saber que o consumo mudou. Os consumidores estão mais conectados às redes sociais e é preciso preparar o empresariado para este novo mundo”, afirmou o presidente da CDL.

Desemprego

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, no último mês de agosto houve 4.221 admissões, contra 3.900 demissões, um saldo positivo de 321 contratações. Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, houve 47.232 contratações, contra 50.734 desligamentos, um salto negativo de 3.502 desempregados. No ano passado, o saldo negativo foi de 4.956.

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