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Depois de evangélicos, Micheque mira mulheres no Dia das Mães

Ela é vista por aliados como um trunfo para diminuir a rejeição do marido entre as eleitoras


Por Rodrigo Melo

Vai ser cada vez mais comum as aparições da primeira-dama/Foto: Reprodução
Vai ser cada vez mais comum as aparições da primeira-dama/Foto: Reprodução

Depois de performar como pastora na Câmara para consumo evangélico, Micheque do Queiroz, de modo inédito para primeiras-damas, convocou rede de rádio e televisão neste domingo (8) pra falar groselha às mulheres no Dia das Mães de olho no voto feminino, grupo onde o marido coisa ruim leva bomba nas pesquisas. Ela é vista por aliados como um trunfo para diminuir a rejeição do marido entre as eleitoras.


Filha de uma falsária, segundo a Polícia, e neta de uma traficante, morta por Covid-19 em agosto de 2020 abandonada num hospital de Brasília, Micheque foi ao rádio e à TV acompanhada da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Rodrigues Brito para falar dos feitos do governo para as mulheres.



No final da explanação, a moça teve a cara de pau de "abraçar cada mãe deste Brasil", inclusive as mães indígenas, estupradas e exterminadas por grileiros e mineradores com anuência do traste que dorme (?) ao seu lado.


A mãe da Laura "fraquejada", sem torrar o pau da cara como nas queimadas da Amazônia, ainda "abraçou", mas como uma tamanduá, as mães quilombolas, aquelas que, segundo a desgraça que desgoverna o país, "não servem nem pra procriar".



Micheque, "enfeiada" dentro de uma camisa amarelo-diarreia, só não disse para as mães, pais e filhos de todo o Brasil onde estão os R$ 89 mil do Queiroz...

 

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