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Flordelis: vereadores cassam título de cidadã niteroiense

A revogação foi feita através de decreto legislativo (057/2020) aprovada por unanimidade pelos vereadores


Flordelis colocou tornozeleira eletrônica essa semana/Foto: Divulgação
Flordelis colocou tornozeleira eletrônica essa semana/Foto: Divulgação

A deputada federal Flordelis não possui mais o título de cidadã niteroiense. A honraria dada pela Câmara Municipal foi revogada ontem à noite (8). Flordelis havia recebido o título em 2010 quando o vereador José Augusto Vicente (PPS) teve a iniciativa do pedido destacando a grande família de Flordelis formada por 50 filhos e, na época, com 44 deles ainda morando na mesma residência com ela.


A revogação foi feita através de decreto legislativo (057/2020) aprovada por unanimidade pelos vereadores.


A retirada da homenagem foi pedida em setembro pelo vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL). De acordo com o vereador, a revogação é uma atitude política em reprovação aos fatos apurados até o momento como a acusação de desvio de recursos de igrejas controladas por Flordelis, uma elas em Piratininga, em torno de R$ 6 milhões.


A deputada federal se apresentou no mesmo dia em São Gonçalo para colocação da tornozeleira eletrônica, conforme determinação da Justiça. Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária confirmou o uso do aparelho. “Flordelis dos Santos de Souza esteve, nesta quinta-feira, em um dos locais indicados para a instalação da tornozeleira eletrônica, em São Gonçalo”, informou.


De acordo com o comunicado, a parlamentar recebeu as orientações necessárias e cumpriu todos os trâmites de praxe para o cumprimento da decisão judicial. No dia 18 de setembro, a juíza Nearis dos Santos de Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) fosse monitorada por tornozeleira eletrônica e ficasse em recolhimento domiciliar das 23h às 6h. A parlamentar, os sete filhos e uma neta figuram como réus na morte do pastor Anderson do Carmo, marido da parlamentar, assassinado quando chegava em casa, no bairro de Piratininga, em Niterói, em junho do ano passado. Flordelis é acusada de ser a mandante do crime, mas não foi presa por ter imunidade parlamentar.


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