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Niterói: Banco de alimentos ultrapassa 64 toneladas arrecadadas

Projeto da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos beneficia 3,5 mil pessoas mensalmente

Foto: Bruno Eduardo Alves
Foto: Bruno Eduardo Alves

Garantir alimentos a quem precisa, esse é o objetivo do Banco de Alimentos Herbert de Souza, projeto da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH). Só no último ano, o projeto arrecadou 64,32 toneladas de alimentos que ajudaram a alimentar aproximadamente 3,5 mil pessoas, todos os meses.


O banco de alimentos recebe doações recebidas por meio de parcerias firmadas com redes de supermercados, promotores de eventos, espaços públicos e a Coordenadoria de Gestão de Eventos da Prefeitura de Niterói. O banco doa os alimentos à 26 instituições de crianças, adolescentes, adultos, idosos e famílias pré-cadastradas.

A média de arrecadamento mensal varia entre 2 e 3 toneladas de alimentos vindos dos parceiros fixos. Porém, em grandes eventos, o volume mais que dobra. Em 2019, foram 25 toneladas recebidas em eventos como o Tardezinha (8 toneladas), São João do Oscar (6,7 toneladas) e Show da Iza na semana da juventude (5 toneladas).


- O banco de alimentos e o Restaurante Popular Jorge Amado compõem uma política municipal de segurança alimentar e nutricional, pois atende a diversas organizações da sociedade civil que também trabalham, junto com as demais ações da SASDH, com uma rede de proteção às famílias em situação de vulnerabilidade social - destaca a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Flávia Mariano, destaca


Segundo o subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional da SASDH, Leonardo Mendonça, o Banco de Alimentos Herbert de Souza é uma estratégia sustentável.

- Recebemos doações que estão próprias para consumo, mas que, por alguns pequenos defeitos na embalagem como um furo, um amassado, etc, acabam não sendo vendidos. Dessa forma, combatemos o desperdício e contribuímos para o meio ambiente, uma vez que o descarte de alimentos ainda adequados para o consumo humano causa acúmulo do lixo orgânico e a proliferação de vetores que colocam em risco a saúde de toda população - explica Leonardo.


Os responsáveis pelas instituições pegam, semanalmente, doações na sede do banco. De acordo com a Irmã Glória Vieceli, responsável pelo Centro Social Vicenta Maria, uma das 26 instituições cadastradas, as doações são fundamentais para o combate à fome.


- Essas doações fazem toda diferença e são de fundamental importância para que nosso projeto funcione. Sem elas, não teríamos condições de agregar refeições para atender essas famílias - observou.

Segundo a Irmã, o Centro Social já recebe doações do banco de alimentos há dois anos. O projeto Desabrochar atende a crianças e adolescentes com projetos e oficinas diversos como orientação de valores, computação, trabalhos manuais e outros. Além disso, as famílias são atendidas com refeições e até cesta básica, quando necessário.


O nome Banco de Alimentos Hebert de Souza foi inspirado no sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro, conhecido como Betinho, que, durante anos, dedicou a vida ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.


- Compromisso com a população em situação de vulnerabilidade alimentar, combate ao desperdício, sustentabilidade e solidariedade são os princípios que movem nosso trabalho no banco de alimentos - conclui o subsecretário Leonardo Mendonça.


Sobre o banco de alimentos

Para se cadastrar, representantes de instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social devem comparecer à sede na Rua Padre Anchieta, 65, Centro. Além dos documentos necessários, a instituição precisa ser cadastrada no Conselho da área de atuação (criança e adolescente, idoso, etc), ter inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e possuir cozinha para manipular e cozinhar os alimentos doados.


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