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Nove em cada 10 sumiços de criança são elucidados com a assistência da FIA

O SOS Crianças Desaparecidas oferece apoio às famílias na elaboração e divulgação dos cartazes das crianças desaparecidas, divulgação na imprensa e/ou nas redes sociais, além do atendimento psicossocial


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

As férias escolares são, sobretudo, um período onde crianças e adolescentes estão mais nas ruas, praças e parques. Ou, até mesmo, ficam mais tempo na internet. Por isso, é preciso uma atenção redobrada de pais e responsáveis para que os desaparecimentos infantojuvenis não ocorram. Uma cartilha foi elaborada pela Fundação para a Infância e Adolescência (FIA/RJ), por meio do programa SOS Crianças Desaparecidas, em parceria com a Defensoria Pública, com orientações sobre como evitar e como agir em casos deste tipo. De acordo com o programa, 172 novos casos de desaparecimentos foram registrados no ano de 2021. Em 2019, por exemplo, o número foi de 90. No entanto, a cada 10 registros, 9 foram solucionados e têm finais com o reencontro dos familiares.



- Tanto os conflitos familiares, quanto a exposição em excesso na internet, quando não administrados, têm sido os principais motivadores dos desaparecimentos de adolescentes. É importante ressaltar a necessidade do diálogo franco entre pais e filhos, sobretudo, quando o uso indiscriminado da internet pode colocar as crianças e adolescentes em riscos – reiterou o gerente do programa SOS Crianças Desaparecidas, Luiz Henrique.

Comunicação imediata à polícia - O programa SOS Crianças Desaparecidas orienta que, em casos de desaparecimento, os pais e responsáveis devem registrar imediatamente a ocorrência em qualquer delegacia de polícia com a foto mais recente que tiver da pessoa. No Rio de Janeiro, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros também é uma importante ferramenta para a investigação.



Suporte às famílias - Com 25 anos de atuação o SOS Crianças Desaparecidas oferece apoio às famílias na elaboração e divulgação dos cartazes das crianças desaparecidas; divulgação na imprensa e/ou nas redes sociais, além do atendimento psicossocial. Durante o período, foram registrados 3.937 casos de desaparecimento de crianças e jovens. Destes, 3.365 foram localizados e 572 seguem sem solução. Após a localização do menor, o programa segue com o atendimento psicossocial à família e, realiza ainda encaminhamentos para outras políticas públicas governamentais – saúde, educação, entre outros.



O SOS Crianças Desaparecida, da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA/RJ), disponibiliza os telefones (21) 2286-8337 e (21) 98596-5296 para informações sobre o paradeiro dos desaparecidos no estado ou para acionar as equipes em casos. Há, ainda, o e-mail sosfia@fia.rj.gov.br e o portal www.soscriancasdesaparecidas.rj.gov.br



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